"A ditadura perfeita terá a aparência da democracia, uma prisão sem muros na qual os prisioneiros não sonharão sequer com a fuga. Um sistema de escravatura onde, graças ao consumo e ao divertimento, os escravos terão amor à sua escravidão."
domingo, 18 de maio de 2025
A Receção Vem Aí
No final do ano passado o governador do banco de Portugal já avisado que com o rumo que este governo está a levar íamos voltar aos défices. Agora, ainda por cima o Benfica não foi campeão. Estamos mesmo fodidos. A receção vem aí. Mais um motivo para hoje votarem bem.
sábado, 22 de março de 2025
Ter Salários Dignos Não Arruína a Economia ou O Último Prego no Caixão do Neoliberalismo
Como introdução a mais um artigo que aqui quero deixar (principalmente para mim mas que, por certo também poderá interessar a outro qualquer leitor fantasma) poderia começar por dizer que não percebo nada de economia, mas, se calhar, a grande maioria dos economistas da nossa praça também não!
Depois de anos com a mesma ladainha de sempre "ai, não, não se pode aumentar os salários porque isso é mau para a economia e as empresas não aguentam" e lembrar aquele arauto da economia portuguesa, formado pela Católica, João César das Neves a dizer o aumento do salário mínimo é muito mau para os pobres, como pudemos ver nos últimos anos, tudo isso era um mito absurdo.
Espanha não é, de longe, o único país que aumentou o salário mínimo nos últimos anos. Em períodos marcados pela forte inflação pós-pandemia e pela escalada abrupta dos preços da energia, outros países também reforçaram os seus salários mínimos. De um modo geral, novamente, com mais vantagens do que desvantagens. O caso do México é um exemplo disso. Ou o da Califórnia, um dos estados dos EUA que mais aumentou este indicador. Ou, mais perto, o de vários países da Europa de Leste, com a Roménia e a Bulgária à frente, onde os aumentos de dois dígitos se tornaram norma, melhorando a vida de milhões de trabalhadores.
Os supostos efeitos negativos, amplamente teorizados por muitos economistas e empresários - e contestados apenas por alguns, com os laureados com o Prémio Nobel da Economia David Card e Alan Krueger à cabeça - não se concretizaram. Os preços subiram, sim, mas por razões alheias ao salário mínimo. E, longe de ser um inimigo do pleno emprego, o desemprego está próximo de mínimos históricos.
Manuais desatualizados
“Os modelos convencionais falharam, sobrestimando os impactos negativos e subestimando os positivos”, acrescenta Juan Carlos Moreno Brid, professor de Economia da Universidade Nacional Autónoma do México (UNAM). Porquê? “Em grande parte, porque assumiam que o mercado de trabalho funcionava como o das laranjas. E não é assim… O mercado laboral é, sem dúvida, onde a economia neoclássica mais falhou na sua compreensão.”
Uma linha de pensamento partilhada por Attila Lindner, investigador do instituto alemão IZA, especializado em economia do trabalho, e professor no University College de Londres, com inúmeras investigações sobre o tema. “A evidência empírica sobre o salário mínimo sugere que, nos níveis atuais [no Ocidente], esta política tem efeitos mínimos sobre o emprego, ao mesmo tempo que aumenta significativamente a remuneração dos trabalhadores com salários mais baixos”. Algo, conclui, “difícil de conciliar com a visão neoclássica dos mercados laborais que dominou a profissão até ao início dos anos 2000, e que revela limitações importantes da teoria económica tradicional”.
Ao contrário de tantas outras variáveis laborais em que Espanha costuma estar na cauda da Europa, no que toca ao salário mínimo está agora perto do topo. Os seus 1.184 euros mensais são o quinto valor mais elevado da Europa, superado largamente pelos 2.261 euros do Luxemburgo, 1.956 da Irlanda ou 1.880 dos Países Baixos, todos eles países onde o custo de vida supera em muito o espanhol. Nada a ver com a realidade de há alguns anos, quando o salário mínimo espanhol estava entre os mais baixos da União Europeia.
Se tomarmos como referência 2018 - antes da pandemia e do forte aumento do SMN em Espanha -, o salário mínimo cresceu 61% desde então, enquanto os preços subiram apenas 19%. Esta diferença é ainda mais notória em países do leste e norte da Europa: na Lituânia, por exemplo, os preços aumentaram 41%, mas o salário mínimo subiu 160% (de um valor inicial muito baixo, 400 euros em 12 pagamentos, para os atuais 1.038 euros). Em Montenegro, Albânia e Croácia verifica-se um fenómeno semelhante. Também na Alemanha (+19%) e nos Países Baixos (+11%) houve ganhos significativos no poder de compra do salário mínimo.
Um raio de esperança
No México, os resultados foram igualmente claros. Durante os seis anos de presidência de Andrés Manuel López Obrador, o salário mínimo - que partia de valores muito baixos, mais típicos de economias empobrecidas do que de um país de rendimento médio - mais do que duplicou. Isto pôs fim a décadas de estagnação e trouxe esperança a milhões de trabalhadores. E, mais uma vez, sem o temido “efeito cascata”, que pressupunha que qualquer aumento do salário mínimo levaria automaticamente a uma subida de todos os salários, o principal argumento dos economistas (e políticos) tradicionalmente contra essa medida.
Rosalía Vázquez-Álvarez, economista da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e especialista em salários, assinala que, entre 2021 e 2022, 57% dos países do mundo aumentaram o salário mínimo nominal. Entre 2022 e 2023, a percentagem subiu para 59%. “Isto representa um aumento substancial em comparação com anos anteriores, o que indica que, em muitos mais países do que se esperava, as políticas de salário mínimo responderam de forma firme ao aumento da inflação”, comenta.
Os aumentos coincidiram com novos estudos científicos sobre o impacto do salário mínimo, que se viram reforçados pelos dados dos últimos anos. Foi neste contexto que a Academia Sueca concedeu o Prémio Nobel de Economia a David Card, reconhecendo a sua tese que contrariava a crença generalizada de que aumentos do salário mínimo destruiriam empregos. “Os aumentos no salário mínimo não têm necessariamente de levar à destruição de emprego”, justificou a Academia.
A conclusão geral não é que o aumento do salário mínimo não possa ter efeitos negativos, mas sim que não há uma consequência automática e que os aumentos recentes têm trazido mais benefícios do que prejuízos. Como enfatiza Luis Ayala, professor de Economia na UNED, “os estudos mais recentes mostram que os efeitos negativos sobre o emprego são pequenos, enquanto os efeitos positivos sobre a desigualdade salarial são muito comuns”.
A evidência empírica sugere que um salário mínimo bem implementado reduz a desigualdade e melhora a vida dos trabalhadores, sem que isso resulte numa perda significativa de empregos. A economia evolui e, com ela, o entendimento sobre os impactos das políticas salariais.
"Tener sueldos dignos no arruina la economía" / El País
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Editado:
Entretanto ficamos a saber que Espanha teve ser o maior superavit dos últimos trinta anos. E Ana Gomes partilha o meu post no Bluesky a satirizar o economista da Católica:
domingo, 9 de fevereiro de 2025
A Economia dos Ovos
domingo, 19 de março de 2023
Só os Mais Conceituados Gestores Podem Levar um Banco à Falência
* Artigo publicado hoje na Folha de São de Paulo por Ricardo Araújo Pereira
"E cá estamos novamente. O sistema financeiro opera sem freio nem regulação, dois ou três bancos vão à falência, o Estado intervêm para evitar o efeito de contágio, os bancos falidos prometem se comportar e, uns anos depois, começa tudo outra vez.
E cá estamos novamente. O Silicon Valley Bank, o Signature Bank e o Credit Suisse estão em dificuldades. O mais fascinante, para mim, é a frequência com que bancos caem. O negócio dos bancos é infalível. Trata-se de comprar dinheiro barato e vendê-lo mais caro. Eles comercializam um produto de que todo o mundo gosta e que não estraga. Nunca ninguém foi ao banco dizer: “Desculpem, estas notas são da semana passada. Este dinheiro não está fresco”. Nunca.
Os bancos são administrados por pessoas que estudaram nas melhores universidades e usam as melhores gravatas. É gente inteligentíssima a gerir um negócio seguríssimo. Ainda assim, os bancos vão à falência constantemente.
No entanto, há bastantes sinais de que os bancos são administrados por gente superior ao mortal comum. Quando o mortal comum vai à falência, ele vai à falência. O banco é recapitalizado.
Não é uma ajuda: é uma recapitalização. Ajudas são para pobres, que não conseguem se governar. Esses devolvem a ajuda com juros dolorosos, para não se esquecerem do que fizeram. Mesmo que alguém quisesse, não poderia recapitalizar um pobre, porque ele nunca teve capital para começar.
O ramo mais atraente para quem quer construir uma carreira de sucesso é ser proprietário de um banco falido. Enquanto o banco não vai à falência, os acionistas retiram todos os benefícios que ser banqueiro oferece; quando vai à falência, não suportam nenhuma das desvantagens de falir - o Estado toma conta de tudo.
Quem deve R$ 5.000 pode ter problemas: intimações, tribunais, penhoras. Quem deve R$ 5 milhões, em princípio, está mais à vontade. Se você contrair empréstimos, já sabe: o segredo é apontar para cima.
Para os devedores, aplica-se o mesmo princípio de mérito que rege o resto da sociedade: os maiores e mais talentosos têm mais dinheiro e prestígio.
Eu teria todo o gosto em fundar um banco falido. Desgraçadamente, não tenho curso de economia ou gestão e temo que a minha falta de preparação técnica me levasse a criar um banco bem-sucedido e próspero. Só os mais conceituados e bem pagos gestores parecem ter a capacidade para conduzir um banco estrondosamente à bancarrota.
domingo, 6 de setembro de 2020
The Inside Job - A Verdade da Crise
"Em Setembro de 2008, a falencia do banco de investimento dos EUA Lehman Brothers e o colapso da maior companhia de seguros do mundo, a AIG desencadearam uma crise financeira global.
Em 2008 as execuções tinham disparado em flecha da "cadeia-alimentar" securitizada. As entidades de crédito não conseguiam vender os empréstimos à banca de investimento e, à medida que as hipotecas iam sendo executadas, dezenas delas faliram.
Sexta-feira 12 de Setembro o Lehman Brothers ficara sem liquidez e a banca de investimento afundava-se rapidamente. A estabilidade do sistema financeiro global estava comprometida.
A 4 de Outubro de 2008 Bush aprovou uma fatura de resgate de 700 mil milhões. Mas as bolsas continuaram a cair com receio duma recessão global já implantada.
Os homens que destruíram as suas próprias empresas e lançaram o mundo numa crise afastaram-se dos destroços com as suas fortunas intactas. Os cinco executivos de topo do Lehman Brothers ganharam mais de mil milhões entre 2000 e 2007. E quando a empresa foi à falência eles ficaram com o dinheiro todo.
Porque há-de um engenheiro fianceiro receber entre 4 a 100 vezes mais do que um engenheiro normal? Um engenheiro normal constrói pontes; um engenheiro financeiro constrói sonhos. E quando esses sonhos se transformam em pesadelos, foram os outros a pagá-lo.
O sistema financeiro americano foi seguro durante décadas. Mas depois algo mudou. O setor financeiro virou costas à sociedade, corrompeu o nosso sistema político e fez mergulhar a economia mundial numa crise. Com imenso esforço, evitámos o desastre e estamos a recuperar. Mas os homens e as instituições responsáveis pela crise continuam no poder. E isso tem que mudar. Eles dirão que precisamos delese que aquilo que eles fazem é demasiado complicado para que possamos entender. Dirão que não volta a acontecer. Vão despender milhares de milhões a combater a reforma. Não será fácil. Mas há coisas por que vale a pena lutar.
domingo, 22 de dezembro de 2019
As Falsas Necessidades Com Que o Capitalismo Atola as Pessoas em Dívidas
Há vinte anos o telefone tinha um aluguer (tal como ainda hoje temos o aluguer do contador da eletricidade e da água) mas não se gastava dinheiro para o substituir. Se avariasse os TLP (empresa pública que os nossos políticos privatizam e os nossos grandes empreendedores empresários trataram de falir) logo se apressavam a substituir, tal como substituíam, gratuitamente, quando os modelos ficavam ultrapassados. As listas telefónicas e as Páginas Amarelas também eram entregues gratuitamente.
Hoje, além de cada pessoa do agregado familiar ter a sua fatura telefónica para pagar, por norma, excluindo pessoas como eu, que os outros acham que vivem numa caverna, têm ainda que substituir, frequentemente, o seu aparelho para telefonar. Pois é, um telemóvel hoje é muito esperto, faz muitas coisas, mas nenhum outro faz e recebe chamadas, não é?
Esta semana, na TSF (rádio que quase deixei de ouvir por causa da publicidade) ouvi um programa - sim, se antigamente era expressamente proibido fazer publicidade às marcas, hoje, por vezes a publicidade é mesmo descarada - e nesse programa falavam dos melhores telemóveis que os pobres poderiam comprar por menos de 500€. Relembro de novo que o salário mínimo português é de 600€!
E a certa altura, a pessoa que apresentava o programa "Mundo Digital" dizia mesmo "Não compre nada abaixo dos 150€. Eu sei que gostaria de poupar uns bons euros mas a verdade é que, mais cedo ou mais tarde, vai arrepender-se", e o que aconselha, no mínimo, é mesmo entre os 200-250€, mas os preços vão, não até ao infinito, mas facilmente até aos 1000-1500€.
Bom, mas seria de esperar que um bom telemóvel que custa mais que um televisor ou um computador (o meu portátil custou 250€) durasse, pelo menos, uns bons anos. Não! Numa rápida pesquisa fiquei a saber que os portugueses trocam de telemóvel, em média, ao fim de dois anos!
E, se há umas quantas décadas as coisas eram feitas para durar, desde as mobílias das casas, os automóveis, a roupa, toda e qualquer geringonça durava que se fartava, com o avanço tecnológico passou-se a programar as coisas para terem um fim certo e ao fim de xis tempo, que por norma é pouco depois do tempo de garantia!, e lá tem que se ir comprar novo que agora não se repara nada e o Ambiente - todos preocupados com o Ambiente não é?, agradece! Acontece que, além da obrigatoriedade de comprar, as coisas agora duram menos tempo e gasta-se mais dinheiro. Mas não só. Temos também uma publicidade cada vez mais agressiva que mete na cabeça das pessoas que não serão felizes se não comprarem, se não tiverem o que todos os outros têm ou se não se comportarem como todas as ovelhinhas imaculadamente brancas, todas iguais, se comportam.
O capitalismo vive de crises sucessivas, para que os pobres fiquem ainda mais pobres, e os ricos fiquem ainda mais ricos. Para se ter noção, estamos hoje em 2019 e o rendimento dos portugueses é, em média, menos 175€ por mês que em 2009! Sofremos uma crise terrível e seria de esperar que as pessoas tivessem aprendido a lição e estivessem mais contidas nos gasto, certo? Não, errado!
"A verdade é que, o número de famílias a bater à porta da DECO por estar com dificuldades financeiras, ele não está a abrandar, pelo contrário, ele está novamente a aumentar. E aquilo que nós verificamos relativamente às famílias que nos estão a pedir ajuda este ano de 2019, estão a fazê-lo muita vezes devido a crédito que já foi contratado este ano ou em 2018. Isto é claramente demonstrativo que as famílias não estão a recorrer ao crédito de forma tão responsável quanto era desejável". (Natália Nunes/DECO)
Concluindo. Com o passar do tempo e com as sucessivas crises do capitalismo, o rendimento disponível das pessoas é cada vez menor. Ironicamente a pressão é cada vez maior para o consumo e as pessoas satisfazem as suas necessidades de escravatura acedendo ao crédito fácil não aprendendo com o passado recente e endividam-se ainda mais.
sábado, 19 de outubro de 2019
Quanto é que na Verdade nos Custa o Carro Todos os Meses?
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Imagem retirada daqui: https://onestoptax.com.au |
Na mesma semana em que passaram vinte anos desde que tirei a carta de condução tive que deixar os dois carros na oficina, um para fazer a revisão, o outro para resolver um problema elétrico (totalizando nos dois um custo de 70€), e tendo ainda gasto 150€ na compra de quatro pneus em muito bom estado para o todo-terreno (que o mecânico considerou muito bom negócio). Nesta mesma semana uma amiga ficou sem bateria e vai ter que mudar o Kit de Distribuição, e se calhar 350€ não chegam para a brincadeira toda, daí que estivemos a falar com o carro nos consome muito dinheiro.
A título de exemplo, se eu ficasse com este carro 30 anos, e nessa altura ele valesse mil euros, ele já só teria desvalorizado 30€ por mês em vez dos atuais 62,50€. Por outro lado, e como é lógico, perde mais dinheiro quem gasta mais na compra do carro à cabeça, e poupa mais quem compra um carro de uma marca que não desvalorize tanto (ainda que todos desvalorizam muito) ou que compre um carro por um preço baixo.
E nestas surpresas desagradáveis pode acontecer que nos danifiquem o pára-choques como ainda aconteceu comigo recentemente, questões de vandalismo, tentativa de assalto com coonsequentes estragos, vidros partidos, ou até, termos um acidente por nossa culpa e o carro ir para a sucata, e neste caso, todo o dinheiro que investimos no carro foi deitado ao lixo! Convém, digo eu, andar muito cuidado, por exemplo nestes dias de chuva! Pensar sempre que podemos deitar ao lixo muitos salários numa pequena irresponsabilidade!
Como dizia o outro, que por acaso é aqui da minha terra: "É muita grana"!!
* Isto foi escrito numa noite de insónia. Não sou nenhum especialista de "contas-poupança". É possível que alguns cálculos não estejam muito ajustados, mas se for o caso, até falarei com o meu mecânico e editarei posteriormente.
terça-feira, 17 de setembro de 2019
Se Cada Vez Mais Pessoas Deixam de Fumar - Por Que é que As Tabaqueiras Fazem Cada Vez Mais Dinheiro?
domingo, 19 de maio de 2019
Dinheiros Públicos Vão Ser Obrigados a Usar Chip
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Imagem emprestada da net |
sábado, 23 de fevereiro de 2019
Em Breve Mil Bicicletas Elétricas "Como Novas" à Venda No OLX e Custo Justo
Mas já sabemos que, o que é preciso isentar ou beneficiar, senhores e senhoras deputados(os) é o IVA das touradas, um espetáculo de incentivo à tortura animal ou então o golf, como fez o anterior governo, pois como todos sabemos o golf só é praticado por pessoas com dificuldades económicas!
domingo, 16 de setembro de 2018
Bem-vindos Às Falsas Promessas do que Seria o Trabalho no Século XXI
sexta-feira, 22 de junho de 2018
"Quem é que põe dinheiro num país dirigido por Comunistas e Bloquistas?"
quinta-feira, 31 de maio de 2018
Portugal Tem os Salários Mais Baixos Mas o Custo de Vida é Muito Mais Baixo que no resto da Europa
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Diário de Notícias |