Parece que virou moda publicar livros com conversas privadas e que por isso mesmo, digo eu, não deveriam vir para a praça pública, porque privado significa "pessoal" e "particular" que é o oposto de público. Pior ainda quando estamos a falar das mais altas figuras do Estado e que deveriam por isso mesmo dar o exemplo.
Desta vez foi Cavaco Silva, que decidiu sair do sarcófago onde estava, para publicar um livro "Quinta-feira e outros dias" em que revela conversas privadas que manteve com outras figuras de Estado como primeiros-ministros e líderes partidários.
Espera-se já a seguir, por dezenas de livros do género, nomeadamente livros com os melhores pecados contados pelos fieis católicos, em confissão, aos padres deste país. É um filão que sido tremendamente desprezado!, e que pode, por exemplo, sair todos os dias à venda conjuntamente com o escarro jornalístico mais vendido do país.
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