Vai daí decidi perguntar ao ChatGPT quantos candidatos presidenciais há nestas eleições de 2024 nos Estados Unidos. Ele muito rapidamente consulta os sites que quer e é verdade que acertar no número, porque de facto são seis, mas erra na resposta ao apontar um candidato que há meses desistiu (Kennedy) e esquece-se da Claudia de la Cruz:
"A ditadura perfeita terá a aparência da democracia, uma prisão sem muros na qual os prisioneiros não sonharão sequer com a fuga. Um sistema de escravatura onde, graças ao consumo e ao divertimento, os escravos terão amor à sua escravidão."
sexta-feira, 1 de novembro de 2024
Burrice Artificial (3)
domingo, 23 de maio de 2021
A Política das Formigas
sábado, 19 de dezembro de 2020
Os Livros Que Li em 2020
Comecei o ano com um pequeno livro de cariz romântico, "Noites Brancas" o segundo que li de Dostoiévski, depois do Pobre Gente.
Depois peguei no livro "Ratos e Homens" de Steinbeck simplesmente porque era um livro citado em Lost, a minha série preferida: É de Of Mice and Men - Tu Não Lês? E a verdade é que ao longo das seis temporadas, vários livros são citados. Portanto, neste caso podemos dizer que as séries também podem incentivar à leitura, pelo menos comigo funcionou, e posso dizer que gostei muito deste primeiro livro que li de Steinbeck. Muito bom. O livro foi publicado em 1936, a seguir à grande depressão nos Estados Unidos, fala-nos duma grande amizade entre dois homens e das muitas dificuldades que é viver no mundo rural dos anos trinta nos Estados Unidos.
Quando gostamos muito de um autor é normal queremos ler mais coisas que tenha publicado. Foi o que me aconteceu, e então, logo a seguir a Ratos e Homens resolvi ler "As vinhas da Ira". E ainda que o fiz pois é que grande livro e não foi à toa que a academia sueca atribuiu o Nobel ao escritror americano. Gostei mesmo muito e recomendo a todos. O livro o grande êxodo dos americanos do Oklahoma rumo à California em busca de uma vida melhor, e depois a frustração de lá chegados verem o preconceito e racismo dos próprios concidãos, que os maltratam e exploram, quando não os matam mesmo. Um retrato extremamente atual do que é capitalismo selvagem da sociedade americana.
Depois de dois livros seguidos de Steinbeck peguei no Outubro do Patriarca de Garcia Márquez mas ao fim de vinte páginas, talvez porque não fosse o melhor momento par o ler, resolvi encostá-lo e pegar no estoicismo de Séneca em "Cartas a Lucílio", o livro mais inspirador do ano.
E ao quinto livro comecei entrei nos tempos da ditadura, o tema mais lido do ano com o primeiro volume de Andanças para a Liberdade de Camilo Mortágua.
Seguidamente, porque já tinha o livro e quis conhecer mellhor o perfil do general sem medo Humberto Delgado, e confrontar com a opinião de Camilo Mortágua, resolvi ler "Obviamente Demito-o" antes de me embrenhar nas aventuras do segundo volume.
Depois de completado o segundo volume das Andanças de Camilo Mortágua resolvi ler "Opressão e Repressão - Subsídios para a História da PIDE" para ficar a perceber ainda melhor todo o modus operandi da polícia fascista de Salazar.
Depois de cinco volumes sobre o combate ao Estado Novo e à ditadura fascista, de novo o regresso a um romance, um que romance, o clássico Ana Karenina.
Para desenjoar de um livro com tantas centenas de páginas, e porque nas semanas seguintes se comemorava os duzentos anos de do nascimento acabei ler uma pequena biografia de Engels.
Após umas duas semanas sem saber muito bem em que livro dos muitos que tenho em casa para ler, acabei por pegar no livro "Memórias Íntimas e Confissões de um Pecador Justificado de James Hogg que para já estou a gostar bastante.
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020
Onde Estão os Teus Sonhos?
domingo, 3 de novembro de 2019
Em Quantos Tipos se Divide a Humanidade?
sexta-feira, 18 de janeiro de 2019
"Enfim, As Coisas São Como São... Não é Verdade"?
Está tudo acabado! A minha sorte está lançada e não sei o que o futuro me reserva, mas desde já me entrego nas mãos de Deus.
Partimos amanhã e venho, pela última vez, despedir-me de si, meu único, meu fiel, meu querido e bom amigo. É o meu único parente, a única pessoa que me valeu nas minhas dificuldades!
Não sofra por minha causa, seja feliz, lembre-se algumas vezes de mim e que Deus o abençoe! Pensarei muito em si e não o esquecerei nas minhas orações. Acabou-se a nossa convivência! São poucas as recordações agradáveis do passado que levo para a minha futura vida; por isso mesmo, mais querida e apreciada se me torna a sua lembrança e maior estima lhe consagra o meu coração. É o meu único amigo, a única pessoa que aqui me quis bem. Não sou nenhuma cega, pude avaliar bem o afeto que sempre me dedicou. Um simples sorriso meu era o bastante para o fazer feliz, e uma linha minha tinha o condão de o reconciliar com tudo. Agora tem de me esquecer (..)
Prometo-lhe escrever-lhe, meu bom amigo; mas só Deus sabe o que pode acontecer. Por isso, é melhor despedirmo-nos para sempre, meu amiguinho, meu adorado, meu tesouro, como o senhor me chama a mim. Para sempre!... Ai, que abraço tão apertado lhe daria agora! Adeus, querido amigo. Desejo-lhe muitas felicidades! Deus permita que goze sempre de boa saúde; nunca me esquecerei de rezar por si. Oh, se soubesse como estou triste, que horrível peso tenho na minha alma!
O senhor Buikov está a chamar.
Sou eternamente dedicada.