Estávamos no Verão, em plena pandemia, e o líder partidário André Ventura do CHEGA, que tinha criticado a manifestação contra o racismo que se fez em Portugal, na sequência da morte de George Floyd, isto porque afinal estávamos em pandemia, resolve, ele mesmo, dando o dito pelo não dito, porque afinal a sua manifestação dos negadores de máscaras não ia infetar ninguém, resolve ele mesmo fazer a sua manifestação afirmando que "não há racismo em Portugal".
Estamos a falar do líder partidário que é apoiado por nazi-fascistas, incluindo, por exemplo, Mário Machado condenado a dez anos por ter matado um negro em que o seu único crime foi ter-se cruzado com ele no Bairro Alto. Estamos também a falar do líder partidário que mandou a deputada eleita da nação Joacine Moreira "ir lá para para a sua terra.
Hoje ficamos a saber que o líder partidário que nega que exista racismo em Portugal, foi ele mesmo condenado por racismo. Este é um daqueles casos em que se costuma dizer que a realidade ultrapassa a ficção.
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