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terça-feira, 25 de abril de 2023

O Professor que Conseguiu que os Alunos lhe Dessem os Telemóveis

 * artigo publicado no jornal La Vanguardia (Espanha) no dia 23 de Abril (Dia Mundial do Livro) 


O professor do ensino secundário Telmo Lazkano conseguiu que 19 de seus 23 alunos duma turma duma escola de San Sebastián lhe dessem seus telemóveis por uma semana. Ele manteve os telefones fechados na e pediu aos jovens, de 15 e 16 anos, que escrevessem um pequeno diário naqueles dias. Os resultados foram surpreendentes. Durante os primeiros três dias, eles relataram "um quadro muito claro de dependência"; A partir do quarto dia, porém, começaram a falar de um sentimento de liberdade ou de terem tirado uma pedra dos ombros. A iniciativa espalhou-se para escolas e Lazkano acaba de receber o prémio Elkar Eraginez do Governo Basco.

O projeto em questão, denominado No Phone Challenge, surge da preocupação de Lazkano com este problema: “Há vários anos que leio boa parte da literatura publicada sobre esta questão e os dados que as diferentes investigações produziram pareceram-me alarmantes. Ao mesmo tempo, como professor do ensino secundário, tinha diante de mim aquela realidade que a pesquisa mostra”.

Este professor de Inglês e Ciências Sociais de 29 anos começou por fazer uma pergunta aos seus alunos: quantas horas passais à frente do teu telemóvel? “Diretamente não me disseram, e a média era entre cinco e seis horas por dia. Em alguns casos, nos finais de semana chegavam sete ou oito horas por dia”. Além disso, Lazkano surpreendeu-se com o desconhecimento dos alunos sobre o funcionamento das redes.

“Quando temos de pagar por algo, por uns sapatos ou por uma bicicleta, tendemos a desconfiar e a valorizar se o preço é condizente com o produto, se o material é bom ou se a origem é ética. Quando é gratuito, por outro lado, essa desconfiança desaparece. Deveria ser o contrário. Deveríamo-nos estar a perguntar por que empresas multibilionárias investem tanto dinheiro em aplicações como estas e porque os oferecem gratuitamente. É evidente que nós somos o produto, e não existia essa reflexão entre os alunos”, aponta.

Este diagnóstico foi o ponto de partida da experiência, que exigiu um trabalho prévio. Em primeiro lugar, assistiram ao documentário El dilema de las redes e gerou-se um debate. Em segundo lugar, refletiram sobre temas como os filtros de beleza nas redes ou sobre a perspetiva aspiracional destes. Por fim, pediu que lhe dessem os seus telemóveis por uma semana: “Foi totalmente voluntário. Se eu considerasse sem aquele trabalho anterior, eles não teriam concordado. Buscamos conhecimento e, posteriormente, reflexão crítica. A motivação foi gerada em torno do projeto”.

A partir daí, o que foi anotado nos diários pelos jovens mostrou a profundidade da experiência: “Nos primeiros três dias, aconteceu exatamente o que os estudos diziam: um quadro muito claro de dependência. Viviam com nervosismo, não conseguiam dormir, comiam mais do que o normal, sofriam com pensamentos intrusivos, não sabiam lidar com o tédio, irritavam-se com facilidade... Foram deixados numa quinta-feira e isso chamou-nos a atenção que a partir do quarto dia, após o fim de semana, ocorreu uma virada. Eles começaram a expressar que se sentiam mais felizes e, acima de tudo, muito mais livres. Que eles haviam removido uma pedra de cima. Disseram que saíam como se fosse algo excitante e que podiam dedicar essas cinco horas a hábitos saudáveis ​​como ler, visitar a avó, ir às montanhas ou ver um pôr do sol sem registá-lo”.

Um dia antes do fim do projeto, alguns alunos disseram que não queriam recuperar os telemóveis ou com medo de cair na dinâmica anterior. Outros, entretanto, estavam ansiosos para saber quantas mensagens haviam recebido. “O objetivo era torná-los mais conscientes da sua relação com os telemóveis e as redes, e estabelecer a partir daí hábitos mais saudáveis. Quando voltamos ao assunto, depois de alguns meses, alguns alunos mostraram que haviam reduzido pela metade o consumo diário”, aponta.

Lazkano vê no seu dia-a-dia as consequências que o uso compulsivo de telemóveis está a causar entre os menores: “As empresas tecnológicas lutam pela nossa atenção naquilo que se chama economia da atenção. Como nosso tempo é finito e a concorrência é grande, eles implementam diferentes estratégias para nos manter na frente do ecrã. As consequências destas técnicas são as que mais tarde afetam a sua auto-estima, a sua saúde mental ou a sua atenção”.

E é aí que surge a pergunta: é possível um adolescente manter uma relação saudável com o telemóvel? “A melhor medida para conter os seus efeitos nocivos é o treino adequado, o contacto progressivo, o acompanhamento no processo e a idade adequada à ferramenta que vai utilizar. É difícil para uma criança menor de 16 anos ter uma relação saudável com o telemóvel sem formação. Além disso, seria apropriado que os pais não fizessem guerra por conta própria e concordassem em adiar a idade inicial. Há muito a ganhar."

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Sempre Com o Último Grito da Tecnologia....

...no mínimo, com dez anos de atraso!

É verdade, tenho um telemóvel novo. Custou dez euros usado!
Até partilho o atual e o de há dez anos, numa cena ao estilo  #10yearchallenge que o Facebook se lembrou de inventar, das pessoas colocarem uma fotografia atual e como eram há de anos, que dá sempre imenso jeito quando pretendes desenvolver um algoritmo de reconhecimento facial!!



Ainda se lembram destes telefones icónicos da Nokia?

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Da Subjetividade do Tamanho - O que é Grande e Pequeno?

Que telemóvel tão grande que tenho. O teu Newgen é que é tão pequenino e fofinho!


Não! Afinal o meu Nokia 6680 é que é pequenino e o teu Xiaomi é que tão graaaaaande!

sábado, 15 de setembro de 2018

Portabilidade: Mude de Namorada mas Mantenha o Mesmo Nome

Há umas semanas, por duas vezes quase seguidas, chamei-lhe Lloyd. Sim, eu sei, é um pouco preocupante. Mas também é verdade que muito pior seria se ela fosse minha namorada, e estivesse, sei lá, assim de repente, quase com a boca na botija para tomar um leitinho quente antes de dormir, e sempre aprendemos que um leitinho quente ao deitar dá um sono retemperador. Mas não era o caso, até estávamos com a mãe, numa conversa perfeitamente normal, sobre jantares de ex-monarcas, política, assuntos bancários, ou outro qualquer assunto corrente.

Mas isto é uma coisa preocupante porque nunca sabemos quem poderemos encontrar no futuro. Por exemplo, a minha querida amiga e última namorada, certo dia, já se estava a desfazer em desculpas porque me ia chamar, ou chamou (nem sei) um outro nome, e eu quase nem lhe dei tempo para se desculpar, porque é perfeitamente normal isso acontecer. 

A minha mãe quantas vezes me chama Zé? Inúmeras! Significa isto que está a pensar no Zé quando sou eu que estou à sua frente? Não! Tal como quando uma namorada nos chama Toni e nos diz para lhe darmos com mais força também não....  Não, pois não...?!


Mas o que é preciso é criar um sistema de portabilidade. Como ainda ninguém se lembrou disto, eu já estou a tratar de aproveitar este vazio, e vou criar uma Startup que permitirá que qualquer pessoa mude de namorado(a), quantas vezes e de nomes quiser, mas mantenha sempre o mesmo nome. Claro que isto será espetacular porque nunca mais ocorrerão enganos e possíveis chatices com o mais que tudo. 

Basicamente isto é o mesmo sistema dos telemóveis. Um gajo agora liga para um 91 e pensa que vai ligar para a Vodafone e depois fode-se porque afinal está a ligar para outra merda qualquer. Eu ainda sou do tempo que 93 era Optimus e 96 era TMN mas agora já nem sei quais são nem quantas redes andam por aí, tantos são os diferentes nomes!

Mas com este sistema, que me irá tornar no português mais rico de sempre, qualquer pessoa que comece aos quinze anos a namorar com a Daniela, falará sempre para uma Daniela mesmo que esteja a namorar com a Joana! Ah, mas ó Königvs, uma pessoa também não precisa de fazer um contrato contigo para manter o mesmo nome, porque basta escolher namoradas sempre com o mesmo nome.  E por acaso toda a gente arranja uma namorada que se chame Maria? Vamos imaginar que temos uma namorada que se chama Lloyd - quantas mulheres com este nome é que vamos encontrar? Ah pois é, não é fácil! Ou vamos fazer o quê, perguntar na farmácia quantas Lloyd por clientes é que eles têm lá e pedir-lhes o contacto para ver se engatamos outra?

Esqueçam andar à procura de pessoas com o mesmo nome. O que vai dar é a portabilidade. A possibilidade de mudar de namorada e manter sempre o mesmo nome. Vão-se acabar os constrangimentos com os nomes errados. Mudar de namorada mas manter o mesmo nome nunca será tão fácil. Brevemente, numa loja perto de si.

E já estão a ver o imenso dinheiro que vão poupar em apagar tatuagens com os nomes dos ex-namorados, não estão? Ah, pois é!

sábado, 28 de julho de 2018

A Partir de Quanto Tempo Um Telemóvel é Considerado Clássico?

Pois é, mudei de telemóvel. Que grande novidade não é?! Pode-se dizer que é um telemóvel "novo" mas calma! É um modelo de 2005 e tem portanto treze anos!

Mas de repente perguntei-me se este se poderia considerar um telemóvel clássico, à semelhança da terminologia que se usa para os automóveis. Um automóvel é considerado um clássico a partir dos vinte e cinco anos de vida. E um telemóvel? Quanto tempo é preciso para ser considerado um clássico? Três anos? Um ano? Seis meses? Um mês?

Imagem emprestada da net

domingo, 5 de novembro de 2017

Telecrã

Saí do centro comercial em frente do Estádio do Dragão e, já depois de me terem perguntado se eu queria "Tickets?", dirigi-me para o carro que tinha ficado estacionado no exterior. Já dentro do carro e com os vidros fechados, um sujeito aparentando ser de etnia cigana, aproxima-se e começa-me a chatear, mostrando-me um telemóvel (ou telecrã como diz agora uma amiga minha que acabou de ler o 1984 do Orwell) e onde eu só reconheci a marca a prateado Samsung (lá está, uma marca que reconheço dos televisores), enquanto que o vou ignorando. 

Até que, perante tanta insistência, tenho mesmo de lhe dizer:
"Ó amigo, isso não vale nada. Eu tenho um telemóvel muito melhor que esse. Não quero isso para nada". E enquanto isso, vou ao bolso e mostro-lhe o meu Nokia 6630 de 2004 e digo-lhe: "Isto é que é que uma máquina!"

Ele riu-se e eu arranquei e fui-me embora. 

domingo, 30 de abril de 2017

Conversas Improváveis 11

Pode-me mandar foto se faz favor?
- Sim, dê-me o seu e-mail que envio para lá.
Desculpe mas não tenho e-mail. Mande-me para o messenger para o fac.

(Foda-se! O Messenger acabou há uns anos quando a Microsoft comprou o Skype. A gaija quer que eu lhe mande para o fac? Que raio será o fac? Faculdade? Na volta é alguma merda nova que surgiu e eu ainda nem sei o que é...)

Senão mande por mensagem.
- Não dá porque o meu telemóvel é muito antigo.

(Por acaso não é assim tããão antigo pois até tem câmara e tudo - que modernice! - mas agora as MMS, com o advento dos telemóveis com internet pagam-se - sabias?!)

AH, não tem fac?
(Foda-se, e ela a dar-lhe com o raio do fac!!)
- Não sei o que é isso.
Facebook

Castor Troy / Nicolas Cage /Face Off

A sério? "Fac" é Facebook? Toda a gente que envia mensagens abreviadas para o telemóvel deveria nascer-se um azevinho no cu! Para quem não sabe, as abreviaturas começaram-se a usar nos telemóveis, porque as mensagens escritas pagavam-se! E então poupavam-se espaços e carateres! mas desde há muitos anos que as mensagens escritas não se pagam! Então porque caralho é que há pessoas que continuam a abreviar? É por preguiça? Esperem! Querem ver que também abreviam quando vão à casa de banho? Tu queres ver que também há pessoas que cagam e puxam as calças para cima para ser mais rápido e abreviado? Se calhar há!

Depois outra coisa. Quer dizer, tu não tens e-mail mas estás registada no Facebook? E eu que pensava que para tudo que é preciso um registo na internet era preciso o e-mail. Mas tu queres enganar quem?

domingo, 13 de março de 2016

Casais a passear de carro

Passei parte deste domingo a bicicletar, junto ao mar, numa conhecida ciclovia do grande Porto. E foi já no percurso de regresso, quando tinha os carros de frente para mim, que me comecei a aperceber - não se esqueçam que eu vivo numa caverna, e há muitas coisas na sociedade dos dias de hoje que me passam ao lado! - mas foi então hoje que me comecei a aperceber, do que se passa nos passeios de carro dos casais.

Na grande maioria dos casos conduz o gaijo. Ao lado vai a mulher, e tanto pode ser namorada, esposa ou companheira com quem vive. É indiferente. Vi casais muito jovens, daqueles que mais parece que ainda nem têm idade para conduzir, e vi casais bem mais velhos, da minha idade por exemplo. E o interessante foi constatar o que se passa, e que me deixou completamente estupefacto. Enquanto ele conduz, ela vai ao lado, com um destes telemóveis do tamanho de uma tablete de chocolate a passar o dedo na coisa, muito provavelmente entretida na internet. Outras ainda tiravam fotografias... 

Bom, se calhar já toda a gente sabia disto menos eu.

Eric Pickersgill / Removed Social 
(figuras ridículas quando retiramos os telemóveis das fotografias)

Eu sei que sim, nos cafés, restaurantes, no trabalho, já ninguém conversa, estão todos feitos mortos-vivos, siderados, a olhar para aquela bugiganga. Mas os próprios casais? Num carro, num passeio de domingo? Então quando é que se conversa? Mais, quando é que param de olhar para a merda do telemóvel e olham um para o outro?

É que eu saí de uma relação há menos de um ano e felizmente não éramos assim. Aliás, o telemóvel era sempre um empecilho. Tanto as mensagens das amigas dela, que se serviam dela como uma espécie de Guru Espiritual, e precisavam da opinião dela, mesmo que tivesse acontecido uma coisa tão grave como lascar uma unha! ou no meu caso, os alertas da Vodafone que eu já estava farto de receber (e ela também) e entretanto cancelei mesmo a coisa.

Se estávamos um com o outro, aproveitávamos todo esse precioso tempo para estar realmente com o outro, sem interferências. Mesmo que fossem dez horas seguidas, parecia sempre tão pouco tempo, e ir cada um para sua casa, era sempre um suplício.
Então como é que os outros casais desperdiçam assim o tempo deles? Não seria melhor estarem sozinhos, sem o outro, ali a estorvar, para usarem tranquilamente a net? Eu sinceramente acho que mais valia.

E já agora quando estão a foder? Também vão atualizar o email ou ver o que se passa na rede social? Se calhar sim! "Olha, já que vamos mudar de posição, deixa-me ir aqui ver quantos gostos tem a cena que eu partilhei"! Dizia-me até um colega de trabalho, há não muito tempo (as coisas que eu não sei!) que andava por aí uma moda qualquer de tirarem uma foto depois de pinarem para colocarem no Facebook... Uau!

Por favor tirem-me deste planeta, arranjem-me outro só para mim, para eu ficar lá bem distante. É que é mau demais viver rodeado de outros seres humanos completamente alienados da cabeça.

quarta-feira, 2 de março de 2016

Às escondidas no telemóvel

Da minha idade, acredito que tenha sido o último português a ter telemóvel, e agora que penso, apesar de ter tido uns quantos, nunca sequer comprei um novo, e o que ando agora até já tem mais de dez anos. E funciona lindamente.

Cartão também só tive um com um número. Nunca mudei de operadora, nem junca mudei de número de telemóvel, e confesso que às vezes não percebo muito bem, como é que há pessoas que passam a vida a mudar: "Agora o meu novo número de telemóvel é este". E eu, contrariamente ao que dizia a música, eu não mando os outros mudar de número, porque eu não mudo o meu.

Eu, por exemplo, tenho uma amiga, que conheço há uns seis ou sete anos, que já deve ter mudado umas três ou quatro vezes de número do telemóvel. E tudo bem, eu aceito que ser mulher talvez seja mais difícil, porque certamente o assédio será diferente. Contudo, sejamos mulheres ou homens, acho que o cuidado que temos de ter com o nosso número de telemóvel deve ser o mesmo, para precaver chatices futuras. 

Ainda assim muita gente terá o meu número de telemóvel. Ao longo dos tempos, diferentes pessoas passam pela nova vida, amizades que se fazem, pessoas que contactamos ou somos contactados, enfim, por diferentes motivos, muitas pessoas ficam com o nosso contacto telefónico. O que não invalida que eu não seja minimamente cautelosos. 




E se há coisa que me arrelia verdadeiramente é, e isto acontece ciclicamente, sei lá, de dois em dois anos, ou até menos, é receber mensagens de alguém que parece que nos conhece, mas que na verdade nós não reconhecemos o número. E essa é outras das coisas que costumo fazer, apagar números desnecessários da lista telefónica. Para quê ter a lista telefónica cheia de contactos que já não usamos? E pode-se até dar o caso de uma destas pessoas já ter sido nossa conhecida. Ainda assim, sinceramente eu duvido. 

E o que é que se faz numa situação destas? 
Nada. Absolutamente nada. Não se responde, não se alimenta a coisa. Qualquer pessoa decente quando quer alguma coisa diz ao que vem. Não diz simplesmente "Olá" ou "Bom dia" ou "Oi" durante cinco dias seguidos. 



Comentei com três ou quatro pessoas, mas curiosamente só uma era da minha opinião. "Fazes muito bem eu não responder, a pessoa que se identifique". Claro! Mas as outras pessoas acharam que eu deveria responder, que poderia estar até a julgar mal. Mas como posso estar a julgar mal se a pessoa simplesmente não se identifica? No meu entender, dali coisa boa não poderia vir, e como tal, nem sequer respondo. Mas eu acho que as pessoas que acham que eu deveria responder, dizem isso unicamente por curiosidade! As pessoas morrem de curiosidade!

E essa é a arma das pessoas que fazem este tipo de joguinho. Acham que vamos ficar a morrer de curiosidade em saber quem são, e depois dão-nos tanga. Não, comigo não dão! Dispenso engraçadinhos a jogar às escondidas no telemóvel. Mas acham o quê? Que tenho treze ou quatorze anos? E depois não ligando, acontece uma coisa fantástica, que é, a coisa perde a piada e as pessoas desistem. E o problema resolveu-se por si mesmo.