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sábado, 10 de maio de 2025

Daqui por Quatro Anos um Carro a Gasóleo Não Vale Nada! (2)

"Hoje é muito evidente que quem comprar um carro a diesel muito provavelmente daqui a quatro ou cinco anos não vai ter grande valor na sua troca". 

(Matos Fernandes, Ministro do Ambiente, Janeiro/2019)


"Em abril, abastecer um carro a gasóleo ficava mais barato 49 cêntimos por cada 100 quilómetros percorridos (...) Mas há mais: é que os mesmos 100 quilómetros feitos por um carro a gasóleo vão sair mais barato 49 cêntimos, num total de 7,40 euros. Os dados divulgados pela UVE mostram que o custo do quilowatt/hora está a subir desde janeiro.

domingo, 22 de setembro de 2024

Grandi, Cada Vez Mais Grandis

 


O meu Toyota Starlet e um Mini. Quem é o "mini", afinal?

Não sei, mas talvez os pénis estejam cada vez mais pequenos porque a tendência é carros cada vez maiores e maiores, a ocupar lugares de estacionamento maiores. 

O PS não é socialista; o PSD não é social democrata; o CDS não é do Centro; o Benfica não é o clube do povo; e o Mini não é pequeno. É Grandi!

quarta-feira, 10 de abril de 2024

O Meu Carro e o Carro dos Meus Filhos

 Obviamente que o pai escolheu melhor!

Bem os avisei para não gastarem tanto dinheiro num carro, porque é o pior investimento que podem fazer, mas, eu sei como é, afinal, também já tive vinte e poucos anos.

Fica para memória futura. Já por aqui contei a história em que dois carros, o meu e o de outra senhora, ficaram visíveis, um em frente do outro, quando, num centro comercial, e já fora de horas, toda a gente tinha saído do parque de estacionamento. 

Aqui aconteceu algo semelhante. Após um dia de trabalho, eis que vamos para os nossos carros - sim, na verdade eles não são meus filhos, são apenas colegas de trabalho (mas é como se fosse) - e de igual forma, os nossos carros ali estão, sem mais nenhuns ali pelo meio. 

Uma imagem que fica aqui para memória futura. 

domingo, 28 de junho de 2020

Cavalo Preto (2008 - 2020)

Quando o vi subir para cima do carro fúnebre foi quase como se de uma pessoa se tratasse. Como se me tivessem arrancado um bocado de mim.
Disse-me uma das pessoas que melhor me conhece, há cinco anos, que eu não me deveria ligar tanto às pessoas, porque depois, mais à frente, isso acabaria sempre por me causar sofrimento. Tem razão. Eu ligo-me demasiado às pessoas e acabo muitas vezes com um sentimento de perda. Mas eu teria que deixar de ser Eu e passar a ser uma outra coisa qualquer para deixar de me ligar tanto às pessoas que deixo aproximarem-se demais. 

https://www.carthrottle.com/
Estes tempos de pandemia não têm sido propriamente fáceis. E o vírus, coitado, não tem culpa nenhuma. Estou em crer que tudo que me tem acontecido teria acontecido na mesma, ainda que noutro cenário. E no mesmo dia que eu disse que, provavelmente ficaria com o meu cavalo preto por muito tempo e não o substituiria tão cedo por outro, eis que aparece o karmurphy para me trocar as voltas e, no meio de não sei quantos azares, o raio do bicho acabar com uma doença terminal. 

Mas há que perceber quando já é tempo de deixar as coisas ir... e eu tinha mesmo que deixá-lo ir. Desta estava decido, não voltaria atrás, e nem sequer autorizei que o ligassem às máquinas ou quis entrar para uma lista de espera para um transplante motor. Autorizei simplesmente que os seus órgãos pudessem salvar outros cavalos da sua raça.

Isto não tem necessariamente que ver com o dinheiro, apesar deste nunca ser de menosprezar e logicamente que isso também me aborrece. Mas tem essencialmente que ver com as memórias que aquele carro carregava. Todos os sítios para onde me levou: da Galiza ao Algarve, de Aveiro a Cidade Rodrigo, de Bragança a Castelo Branco, de Lisboa a Sintra. E as memórias de todas pessoas que se sentaram naquele lugar do pendura... e todas as histórias que passamos juntos. 

Eu ligo-me demasiado às pessoas mas às coisas também. Mas, quem sabe, talvez também os carros um dia reencarnem noutra coisa qualquer e ganhem vida, e, um dia, quando eu também voltar ao que era antes de ser o que sou hoje, quem sabe, ainda nos possamos reencontrar por aí. Até sempre Cavalo Preto.


quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Daqui por Quatro Anos um Carro a Gasóleo Não Vale Nada!



"Hoje é muito evidente que quem comprar um carro a diesel muito provavelmente daqui a quatro ou cinco anos não vai ter grande valor na sua troca".  (Matos Fernandes, Ministro do Ambiente, Janeiro/2019)

Setembro/2019:
O número de carros a gasóleo subiram em Portugal de 713 mil para 846 mil. E na Europa são agora mais de 50 milhões. 

Gostei particularmente da adjetivação do Jornal de Negócios "veículos poluentes a gasóleo", como que dando a entender que os carros a gasolina, híbridos e elétricos não poluem!

sábado, 6 de abril de 2019

Será que Há uma só Oficina Automóvel em Condições neste País?

"Se não fosse um amigo meu que lá trabalha, 
e que me tivesse dito, eu não acreditava: 
na Bosh Car Service não mudam o óleo, 
acrescentam"

Imagem emprestada da net


Começo a achar que não. 

O primeiro mecânico sempre me pareceu bom, ainda que nessa altura, do meu primeiro cavalo, que era branco, a mecânica era outra. Basicamente era mesmo só mecânica e não tanta eletrónica como agora, em que os vidros deixam de funcionar por tudo e por nada, um qualquer sensor passa-se e o carro já só anda a 50Km/hora.

O primeiro mecânico sempre me pareceu bom mas a verdade é que o carro, apesar de ter 1200cc a gasolina e ter 300 mil Km, também nunca dava problemas. Mudava o óleo e o filtro, trocava pneus, e calços, e basicamente o carro só tinha que ver substituídas peças de desgaste. E o mecânico sempre me pareceu bom, mas passados uns anos logo aí começaram os problemas. 
- Não é que o mecânico decidiu ter um AVC e morrer?!

Fiquei sem mecânico, e entretanto também decidi comprar o meu atual cavalo preto, carro que está comigo há já bem mais tempo que qualquer relação amorosa: onze anos! Bom, o carro foi comprado com 50 mil km, num estado quase semi-novo, e assim sendo, achei por bem meto-lo na Renault. E tudo foi correndo bem - tirando que logo na primeira vez que me deram cabo da pintura e tentaram convencer-me que aquilo terá ficado assim, porque "se calhar" vim para casa atrás de um camião que salpicou qualquer coisa e estragou a pintura... Espera lá, mas qual foi a parte do carro estar com a pintura toda picada, a toda a volta, incluindo o vidro da frente em que mais parece que andaram a fazer tiro ao alvo que vocês não perceberam? Não acham que se calhar foi da lavagem automática que eu não solicitei?

As manutenções programadas lá foram sendo feitas, e eram bem caras e, mesmo que no centro de inspeções dissessem que estava tudo bem, conseguiam arranjar qualquer coisa que "se calhar era melhor mudar"! Isto até ao dia em que, por culpa da marca, que, mesmo tendo sido alertada por mim, se não deveriam fazer uma certa substituição de peças (que já me haviam alertado) dizem-me que não, que não é preciso porque aquelas peças não avariam (fartos e cheios de saber que é o cancro daqueles motores DCi) e o carro avariar 5 mil Km depois e me ter dado um prejuízo de mais de mil euros! Claro, não assumiram o erro e o comportamento totalmente negligente que tiveram (apesar de tudo ter ficado escrito) e, depois de escrever no Livro de Reclamações e ter recorrido a Tribunal Arbitral (que é uma autêntica anedota!) tive que arcar com as despesas numa outra oficina porque caso contrário teria que gastar ainda mais dinheiro num tribunal comum.

Nova oficina mesmo ao lado do emprego. Da primeira vez correu bem, não tive nada a apontar. Lá voltei da próxima vez e eis que começaram os problemas. Mecânico demasiado voluntarioso! Uma pessoa diz que é só para mudar o óleo, previne-o que se encontrar mais alguma coisa é para avisar antes (como antes já não tinha avisado) e chegados lá apercebemo-nos que mudou mais peças, trocou as rodas da frente para trás, lavou o motor e aplica-nos uma conta (sem IVA!) mais ou menos do dobro que estávamos à espera! 

O melhor livro de reclamações é não pôr mais os pés na oficina e então, depois de ter falado com uma pessoa de família, passei a deixar os carros numa oficina perto da terrinha .

As primeiras vezes tudo bem. Preços bastante acessíveis, parecia que, finalmente, tinha encontrado a oficina da minha vida! Até que, depois dum tio meu ter tido um acidente, e ter ficado com o carro com algumas amolgadelas, sugeri-lhe que lá deixasse o carro. Entretanto, e vários telefonemas depois, o carro já lá está há mais de três meses, e do outro lado só ouço desculpas. 

Os mecânicos ganham imenso dinheiro, e têm, por exemplo, grandes comissões só nas peças. Mas ainda assim, trocam coisas que não são precisas, cobram serviços que não fazem (ainda me lembro do colega arquiteto se queixar que levou o Smart à marca, e cobraram-lhe uma carga de ar condicionado, quando o carro simplesmente nem ar condicionado tem!) sem falar nas peças usadas que metem, quando dizem que metem e lá continuam as mesmas peças velhas, e, juntando a isso, muitas vezes toda uma série de reparações mal efetuadas. 

Acho que é mesmo caso para começar a pensar que não há uma oficina automóvel em condições neste país... E não exijo muito. Só peço: competência, seriedade e profissionalismo. Se alguém conhecer alguma que avise.

sábado, 21 de julho de 2018

Melhor do que Andar à Chuva!

Há pessoas muito criativas nos anúncios que colocam à venda. Vejamos este anúncio que encontrei no OLX de uma pessoa de Leiria:

"De qualquer forma não estou a vender um carro novo para ir passar férias ao Algarve, mas sim um carro barato, fiável e que paga muito pouco de seguro e IUC, ou seja, por este valor é melhor do que andar à chuva nas voltinhas ao pé de casa e a caminho do trabalho."


Se tiverem interesse podem encontrar o anúncio aqui.


sábado, 21 de abril de 2018

Quem Não Sabe Estacionar Não Compra Carrinhas Grandes

No carro a fazer tempo para ir ao hospital. Entretanto chega uma carrinha Ford Focus azul, que vai estacionar à frente do carro que está estacionado à minha frente. Por ali andava um arrumador, qual abelha atarefada para um lado e para o outro como que à procura de pólen. De repente assusto-me pois a carrinha Audi A4 que está à minha frente dá um salto da trombada que levou da pessoa que tentava estacionar. Começo a prestar mais atenção ao que se está a passar, e vejo de novo a pessoa que está a estacionar a malhar, de novo, desta feita no carro da frente. E não satisfeito ainda, volta a malhar com a traseira na Audi. 
Há gente assim, muito despachada! Não precisa de arrumador de carros muito menos de sensores de estacionamento! Malha-se no carro detrás, depois no da frente, volta~se a malhar no detrás, as vezes que for preciso, até que o carro fica bem estacionado e vai-se a vidinha tranquilo da vida. 

Wikipedia
E quem de lá de dentro é que ia sair? Conversei comigo mesmo. Eu ainda sou do tempo do "mulher ao volante é um perigo constante". No meu trabalho até há quem advogue que as mulheres não têm consciência do que fazem na estrada. E então, quem seria? Seria um homem ou uma mulher? Uma pessoa muito jovem ou alguém já bastante experiente. Quem seria? 

Pois lá de dentro sai um homem. De cabelos brancos e bigode. Certamente com mais de sessenta anos! 

E de imediato criei um novo provérbio: "Quem não sabe estacionar não compra carrinhas grandes". 

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Os Bons Exemplos na Estrada

"Há uns tempos fui atrás de ti e tu dás os piscas todos. Até dás pisca se te desviares de uma folha...." 

É interessante analisar como até os comportamentos corretos incomodam as pessoas. Ser um cidadão cumpridor é censurável. Repugna. 

Pois eu há muito que digo que é um desperdício que as marcas de automóveis os fabriquem e enviem para Portugal com piscas. Para quê? Podiam fazer umas edições especiais, só para o nosso país, mais baratas e tudo que a malta agradecia, em que os carros vinham de fábrica sem piscas. Era espetacular, até porque os piscas em Portugal só têm uma utilidade: usá-los quando se está mal estacionado! 

Via Google
Acho que os portugueses pensam que ninguém tem nada que saber para onde é que vão. É o efeito surpresa! E nem de propósito, e isto é absolutamente verdade, vinha hoje a chegar a casa, e vai-me uma mulher, talvez na casa dos cinquenta, sempre pela esquerda, numa estrada de dois sentidos! e eu quase a ultrapassá-la pela direita de tão devagar que ela ia! Lá deixo a mulher voltar à direita, e de repente, cem metros à frente, começa a afrouxar, e para-me de repente! E ali fico eu, feito estúpido, emparedado entre ela e por um carro atrás de mim. Dei-lhe uma valente buzinadela e ao passar por ela, vejo-a inclinada, como se estivesse a apanhar qualquer coisa do chão. Mas usar pisca para sinalizar a manobra? Não é preciso, ninguém tem de saber o que a mulher vai fazer!

E a maioria dos portugueses são assim. Ninguém tem nada que saber se vão virar à direita ou à esquerda, ou se vão parar de repente! Dar pisca porque se contorna um carro estacionado? Nem pensar! Os outros que estejam atentos, se não virem e se se esbardalharem? Olha, azar! Toda a gente sabe que tem de sinalizar as manobras para prevenir acidentes, mas os idiotas, são pessoas como eu, que cumprem escrupulosamente o código que aprenderam na escolinha de condução e que permite que nos consigamos entender nas estradas.
Lembro-me até de, quando certa vez, no ex-grupinho de amigos, começarem a tentar gozar-me quando disse que fui para o Algarve a 120/130Km/hora. "Ninguém vai para o Algarve a essa velocidade"! "Ninguém vai"... e como ninguém vai, vamos todos fazer - mal - o mesmo! Por que é que os comportamentos errados são tão mais fáceis de imitar, ao passo que fazer o que é certo é tão difícil? 

E lá está, os que agem bem são os que não dão piscas, os que não param nos STOP, os que conduzem enquanto falam ao telemóvel, os que atualizam a rede social no semáforo ou até lêem mesmo o jornal em cima do volante (como ainda vi nesta semana) ou que bebem até cair e vão conduzir. Os que nem acendem as luzes quando com o nevoeiro não se vê nada à frente dos olhos. As luzes de nevoeiro, essas ligam-nas de noite, que é para dar mais luz! 

Num país de assassinos na estrada, quem age mal é quem tem respeito por um código que todos aprendemos, para que nos possamos entender nas estradas e quem tem respeito pela vida dos outros. Os outros, toda essa cambada de idiotas que andam nas estradas como se fossem circuitos de automobislismo, onde quase vale tudo, esses é que são os bons exemplos. 


Artigo 21.º Sinalização de manobras 
1 - Quando o condutor pretender reduzir a velocidade, parar, estacionar, mudar de direção ou de via de trânsito, iniciar uma ultrapassagem ou inverter o sentido de marcha, deve assinalar com a necessária antecedência a sua intenção. 
2 - O sinal deve manter-se enquanto se efetua a manobra e cessar logo que ela esteja concluída. 
3 - Quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado com coima de € 60 a € 300.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Luzes do carro & Ponto G

Todos os anos chega o inverno e é a mesma coisa de sempre. Aos poucos e poucos, cada vez mais se vêem carros na estrada com as lâmpadas fundidas. Na verdade, os condutores portugueses só precisam mesmo das lâmpadas de noite, e ainda assim só quando não vêem a puta dum corno!

Na verdade os carros vendidos para Portugal poderiam ser vendidos sem lâmpadas, principalmente as dos piscas, visto ninguém os usar. O português gosta de surpreender os outros, e para dar a saber da sua vida, basta a rede social! Então, vira à direita ou à esquerda, assim do nada, sem dar pisca, porque ninguém tem de saber para onde ele vai! Outros só dão piscas em determinadas mudanças de direção. Não sei, talvez pensem que umas são mais importantes que outras, não sei, não consigo perceber a lógica do condutor português comum.

Os médios só se usam quando não vêem mesmo nada à frente. E as luzes de nevoeiro não são para usar quando está nevoeiro ou chuva, ou muito má visibilidade. Claro que não! As luzes de nevoeiro são para se usarem sempre, de noite, para mostrar que o carro tem luzes de nevoeiro!




Bom, se calhar estou a ser injusto. Os portugueses usam os piscas... quando deixam o carro mal estacionado, na maior parte das vezes em segunda fila, ou então em cima do passeio!

Resumindo. A maioria dos portugueses não usa as luzes do carro corretamente. Ou pura e simplesmente não as usam de todo, ou usam erradamente, ou estão-se a borrifar para isso, afinal, numa estrada iluminada vê-se muito bem para conduzir sem qualquer luz do carro ligada!E eu mesmo, por distração, há muitos anos, de noite, arranquei com o carro e conduzi vários quilómetros com as luzes desligadas! Só quando me deram máximos percebi que estava qualquer coisa de errado!

Mas depois há coisas de facto extraordinárias de analisar. O português comum (não estou a generalizar) está-se a cagar para forma como conduz, e não liga absolutamente nada para para as luzes do carro mas depois faz toda uma série de alterações, só porque agora os carros novos têm lâmpadas LED e o seu carro mais antigo não tem!!! Então não tem de ficar atrás! Toca a meter lâmpadas LED num carro com vinte anos! O que importa é estar na moda! E digam-me lá se isto não é muito irónico?!

Não, não tenho nada contra a parolice, ou contra a personalização dos carros, pelo contrário, e coisas de bom gosto. Acho até que se deveria legalizar o xunging, desde que se cumprisse a lei, e era um mercado que se expandia e o Estado ia buscar mais dinheiro em impostos. Tal como eu gosto de ter o meu cavalo preto todo original, acho que os outros têm o direito de decorar os carros como mais gostarem. Era o que havia de faltar que gostássemos todos do mesmo. Mas rio-me quando, a maioria das pessoas nem sequer usa as lâmpadas do carro, mas depois corre gastar dinheiro a meter lâmpadas LED, ainda por cima porque no meu entender, deixam os carros antigos com uma estética de gosto muito duvidoso. Ou pior, decidem meter umas lâmpadas no fundo dos carros,... e isso eu já dei inúmeras voltas à cabeça, mas ainda não consegui perceber para que servirá Para o carro se parecer com uma árvore de Natal? Será?



Mas então para que é que as luzes do carro servem afinal?
Servem logicamente para vermos, mas fundamentalmente para sermos vistos pelos outros! Por isso é que a legislação mudou, e hoje em dia, os carros novos, mal se liga o carro, acendem automaticamente luzes de presença. Tal como nas motos, e já há muitos anos que assim acontece, mal se liga a ignição, o veículo acende as luzes. Porque tal como os carros, tal com os ciclistas, tal como as pessoas que caminham na estrada, também as motos precisam ser vistas na estrada, mesmo de dia.

Ora bem, mas as lâmpadas dos carro têm um problema, para nós consumidores: fundem-se e nem sequer têm, e mal, qualquer garantia de fabrico! Tudo deveria ter garantia de fabrico, e as lâmpadas não são exceção. Mas não, o que interessa hoje em dia, é que as coisas tenham o menor período de tempo de vida possível, para que rapidamente se comprem outras novas. Só assim a economia pode crescer dizem-nos! Crescer para onde é que nunca ninguém explica!

Cansado de ver as lâmpadas do carro fundirem, no ano passado resolvi perder a cabeça, e gastar 40€ num par de lãmpadas Philips que ainda por cima prometiam iluminar mais dobro das ditas normais. Já me disseram (e eu até posso acreditar) que emano uma luz muito bonita, mas agora é que eu ia andar a iluminar os outros, principalmente de noite ao volante do meu bólide!



Eu não sou grande apologista do "se é caro é bom", mas a Philips é uma marca europeia de referência e também se queremos mais qualidade temos de pagar mais por ela. É normal que assim seja, Se o fabricante investe (supostamente) mais dinheiro em materiais ou componentes de melhor qualidade, é normal que o produto final seja mais caro. Aceito isso perfeitamente.

O que não aceito é que, para trocar uma merda duma lâmpada no meu carro, tenha quase de desmontar metade do carro! Estamos a falar de trocar uma simples lâmpada! Em certos países, como Espanha por exemplo, até somos obrigados a trazer no carro um kit de lâmpadas suplentes para na eventualidade de uma se fundir trocar. Mas de que é que adiante trazer lâmpadas no carro, se depois tenho pegar no macaco do carro e ou desmontar o pára-choques, ou tirar as rodas e ainda esfolar os braços a encontrar a merda do buraco onde a lâmpada está enfiada?

Trocar uma lâmpada no meu carro, é muito mais difícil que encontrar o Ponto G de uma gaija qualquer... mas muito mais! É preciso ler o manual, ir à net ver um vídeo, e ainda assim um gaijo arrisca-se a acabar com os pulsos com hematomas!

Se as lâmpadas Philips todas especiais de corrida valeram a pena? Não! De todo! Eu não queria mais luz, eu queria fiabilidade. De facto iluminam bem, mas de que isso interessa se duram menos de um ano e nem sequer tenho garantia?

Por estes dias já tinha o raio do carro com um olho aberto e outro fechado! A merda da lâmpada durou menos de um ano! Foram vinte euros deitados ao lixo! Comprei entretanto umas lâmpadas novas por 10€ e eu mesmo já a troquei. Mas acho que já estou arrependido. Na volta o melhor mesmo seria passar numa qualquer oficina. Eles compram lâmpadas em grandes quantidades, substituem-nos a lâmpada de borla provavelmente por um preço inferior ao preço da lâmpada que compramos. E não corremos o risco de fazer asneiras no carro, de nos borrarmos ou arranharmos os braços. Mas claro, não pode ser na Norauto. Lá cobram 4€ por trocar uma lâmpada que custa 5€! Pior, a primeira vez que tive de trocar médio fi-lo lá pela urgência, e depois, na próxima substituição, verifiquei que faltava a tampa da lâmpada de dos lados. Ou seja, ou se esqueceram de colocar, ou precisaram dela para outro carro, ou então, o mais provável, por incompetência apertaram-na mal e ela caiu.

Conclusão a tirar: Se é para a merda das lâmpadas só durarem um ano, ou as mais caras nem isso durarem, então tanto vale serem caras como baratas. E mais vale mesmo que se comprem as mais baratas possível. E se é para demorar duas horas a encontrar o Ponto G do médio do carro, como referi, mais vale ir a uma oficina, eles mudam a lâmpada, e têm o trabalho por menos dinheiro que damos por comprar uma nova, e nem corremos o risco de esfarrapar os braços.