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sábado, 10 de maio de 2025

Daqui por Quatro Anos um Carro a Gasóleo Não Vale Nada! (2)

"Hoje é muito evidente que quem comprar um carro a diesel muito provavelmente daqui a quatro ou cinco anos não vai ter grande valor na sua troca". 

(Matos Fernandes, Ministro do Ambiente, Janeiro/2019)


"Em abril, abastecer um carro a gasóleo ficava mais barato 49 cêntimos por cada 100 quilómetros percorridos (...) Mas há mais: é que os mesmos 100 quilómetros feitos por um carro a gasóleo vão sair mais barato 49 cêntimos, num total de 7,40 euros. Os dados divulgados pela UVE mostram que o custo do quilowatt/hora está a subir desde janeiro.

sexta-feira, 10 de junho de 2022

Ainda Bem Que os Carros Elétricos Não Têm Pneus nem Travões!



 Metam na cabeça: no status quo da política atual ninguém está preocupado com o Ambiente! 
Ninguém! Nada, zero! Tudo tangas para seduzir o voto, principalmente dos mais jovens. Mas na verdade ninguém está minimamente interessado em combater a poluição, na sustentabilidade ou no (alegado) aquecimento global (e digo alegado porque ainda há não muito tempo a ciência dizia-nos que íamos todos morrer congelados) 

Há só uma única coisa que interessa no mundo atual: fazer mais dinheiro! 
E defender o Ambiente implica produzir muito menos, reutilizar mais e reflorestar. E isso vai radicalmente contra a economia. É preciso "crescer" mais, dizem-nos constantemente. É preciso "produzir" mais. É preciso "produtividade". E produzir é poluir. Sempre. 

Apesar de ser a atividade humana que mais polui, todos querem é viagens de avião baratas - e depois não deixa de ser engraçado que os combustíveis não parem de aumentar mas o preço das viagens de avião estão, ironicamente!, cada vez mais baratas! - tal como todos querem é trocar de brinquedo eletrónico todos os anos, só porque sim, e comprar muita roupa barata, mesmo que seja produzida no Camboja com recurso a exploração de trabalho infantil. 

E, depois de terem passado anos a venderem-nos a ideia de que o gasóleo é que era ecológico, não é senhor Barroso? agora iniciou-se uma cruzada contra os carros de motor a gasolina e gasóleo. Porque o motor elétrico é que é verdadeiramente ecológico! Como se bastasse estalar um dedo e as baterias elétricas se carregassem ou, como se um carro elétrico não tivesse uma pegada ecológica muito maior, ou, como se soubesse o que se vai fazer aos milhões de baterias que se vão produzir e que, ciclicamente, se terão de substituir, como já têm que ser substituídas as baterias dos empilhadores, dos computadores portáteis ou dos telemóveis. 

Mas eu depois eu olho para o que se passa na própria empresa onde trabalho, que até, diga-se, é uma empresa que reutiliza equipamentos, evitando assim a produção de novos todos os anos, mas quando vejo milhares de baterias de lítio usadas e pergunto ao chefe qual será o destino de todo aquele material perigoso, a resposta que ouço é: aterro sanitário porque ninguém trata aquele tipo de resíduo. Mas os carros elétricos são totalmente ecológicos! Vamos fazer de conta que acreditamos. 

E já sabíamos que, metade da poluição do carro é desgaste de pneus e travões, mas esta semana a coisa ainda ficou mais divertida quando um estudo publicado no The Guardian nos diz que:
"A poluição provocada pelos pneus dos carros é duas mil vezes mais do que a poluição que sai dos escapes. Os tubos de escape estão agora tão limpos que se estivéssemos a começar do zero nem os regularíamos"

Fico muito mais sossegado quanto ao futuro visto que, como sabemos, os carros elétricos serão vendidos sem pneus e sem travões!

quarta-feira, 13 de outubro de 2021

Comecei a Conduzir Há 22 Anos e Algumas Considerações Sobre Carros e Combustíveis


Sim, é verdade que passam hoje 104 anos de mais uns quantos episódios das Encenações de Fátima, mas não é sobre isso que venho aqui escrever hoje. Passam hoje também 22 anos desde que fiquei aprovado a conduzir automóveis.

O primeiro carro que comprei para conduzir tinha oito anos. Hoje conduzo um carro que tem vinte anos! Tive mais carros em nome, comprados para outras pessoas, mas nestes vinte e dois anos só comprei três carros para eu conduzir e, durante alguns anos, mantive dois carros, o que, diga-se é bastante dispendioso. E ninguém estranhará se eu disse que o carro mais fiável que tive foi o primeiro, um Renault 19 1200cc com motor de corrente a gasolina que vendi em bom estado com 370 mil Km.

Uma coisa é certa: não voltarei a comprar um comprar um carro semi-novo pois, como já refleti aqui, é deitar muito dinheiro ao lixo todos os meses. 

Quando comecei a conduzir a gasolina para o carro custava 160$00 /Litro (80 cêntimos) e o salário mínimo era de 305€.  Hoje foi noticiado que, em alguns postos de combustível, a gasolina chegou a 400$00 (2€/Litro) e o salário mínimo nacional está nos 665€. 

Quando comecei a conduzir, o preço da gasolina era o mesmo em todos os postos de combustível do país, de Vinhais a Castelo Branco, passando pelo Algarve e Lisboa, fosse um posto da GALP, BP ou de outra marca qualquer, em todo o lado o preço era o mesmo, quer se vivesse numa aldeia só com um posto de combustível e que nos próximos 50Km não existisse mais nenhum. Sabíamos que, onde quer que fôssemos pagávamos sempre o mesmo por um litro de combustível até, claro, que o governo decidisse aumentar o preço. Então, nesse domingo anterior ao aumento, formavam-se enormes bichas para abastecer. 

Mas três anos depois de ter começado a conduzir, veio um senhor primeiro-ministro, Durão Barroso, com a excelente ideia de "liberalizar" os preços. 

Dizia ele que, se deixarmos nas mãos dos privados a decisão de aumentar ou baixar os preços, a concorrência fará descer os preços. Só que, ao fim do primero ano, os preços já tinham aumentado 50%! E algum tempo depois descobrimos até que um 1€ se poderia dividir em três casas decimais de cêntimos, com os preços todos iguaizinhos nas autoestradas!

Também não deixa de ser muito curioso. Tenho para mim que, hoje quem anda de carro todos os dias queixa-se do preço dos combustíveis. Mas estou em crer que, daqui a não muito tempo, chegará o tempo em que, mesmo quem não anda de carro regularmente se queixará do preço da eletricidade. Se calhar, daqui a algum tempo, mais portugueses passarão frio no Inverno por não poder aquecer a casa, porque chegou essa coisa espetacular dos carros elétricos que, se calhar, também iremos um dia descobrir que, afinal tinham uma enorme pegada ecológica, tal como nos diziam há vinte anos, quando comecei a conduzir, que os motores a diesel era o futuro. 

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Dúvida Existencial (5) - Carros Elétricos



Diz-se agora que os carros elétricos é que são o futuro, apesar da ideia já ter mais de cem anos!, mas ainda assim assalta-me uma dúvida. 

De vez em quando lá vejo uma pessoa apeada, de garrafão na mão, a caminhar apressadamente até à próxima bomba  para ir buscar cinco litros de combustível para meter no depósito e poder prosseguir viagem.

E num carro elétrico, como é que as pessoas vão fazer quando ficarem sem bateria? É que não dá para ir à loja comprar umas pilhas novas! Ou compram uma extensão com uns quinhentos metros? Mas e se a bateria falhar na auto-estrada? Não há extensão que valha! Isto dos carros elétricos se calhar será é um bom negócio para os reboques!