Fazem hoje quatro anos que me registei no Twitter.
Neste ano que passou uma criança, ainda que seja a criança mais rica do mundo, Elon Musk, comprou a rede social Twitter. Muita gente saiu. Milhares ou milhões. Musk como que soltou os criminosos sob a falsa desculpa da liberdade de expressão. Bloqueou recentemente as contas de jornalistas americanos que o criticam. Ele é aquela criança que leva a bola para o recreio e, quando contrariado, expulsa quem não lhe faz a vontade.
Muita gente fez questão se ir para outras redes sociais. Eu nem saí, nem fui tentar descobrir mais uma rede social. A verdade é que, por exemplo, cada vez menos utilizo o Instagram e cada vez menos me apetece ir lá e não consigo lá estar muitos minutos.
O Twitter é a rede social da comunicação, da troca de ideias, argumentos. Também cada vez mais, como as outras, a rede social das mentiras e do ódio. Mas, até ver, sinto-me confortável por lá, e enquanto sentir por lá ficarei. Quando não fizer sentido saio.
Não planeio ir para outro sítio. Talvez porque não seja de desistir facilmente, seja nas relações, no clube, nos amigos... Se sair do Twitter, ficarei na minha casa, que é esta, o blog, e de onde nunca saí, apesar de por vezes o tomar por garantido, e haver tempos em que esteja mais presenta e tempos em que esteja mais afastado.
No Twitter não é fácil subir em número de seguidores. Em 2022 atingi os mil seguidores, não é nenhum troféu, mas é um número redondo engraçado. E por uma questão de curiosidade fui ver qual tinha sido o "tweet" (no Twitter os "posts" (ou mensagens) chamam-se "tweets") e foi uma reflexão sobre os 90 milhões de euros que o Estado (alegadamente) laico vai gastar nas jornadas da juventude da Igreja Católica.
Curiosamente estes 90 Milhões de Euros não fazem memes, não enchem jornais, não são discutidos nas televisões, nem originam demissões de presidentes de câmara, nem secretários de Estado nem ministros... e toda a gente se sente confortável com isto. Não é o meu caso.
Sem comentários:
Enviar um comentário