O cinema prometeu carros voadores, disseram-nos quando eu era pequeno que as máquinas iriam trabalhar para nós, que, com a chegada dos computadores (e eu ainda sou do tempo das máquinas de escrever) o papel iria deixar de se usar.
E, afinal, o papel só se deixou de usar nas cartas de amor porque as únicas cartas que ainda recebemos são com contas para pagar. A socialização passou da rua para os ecrãs dos telemóveis. No entanto, apesar das redes sociais prometerem conectar as pessoas, elas nunca como agora estiveram tão sozinhas e até os sites de encontros estão em declínio. E acabamos todos sós, a marcar encontros com ananases numa campanha de marketing de um qualquer hipermercado perto de si.
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