Passos Coelho gritou chega de austeridade e mal se viu no governo roubou os salários.
Montenegro prometeu um choque fiscal, com promessas que afinal já continham verbas anunciadas pelo governo de Costa, e foi-se a ver foi um choquezinho. O verdadeiro choque fiscal foi para as grandes empresas, como a EDP que viu o imposto que pagava reduzido para metade.
Montenegro anunciou um plano de emergência para a saúde e prometeu resolver os problemas do SNS em 60 dias: "É um programa que visa dar uma resposta URGENTE, IMEDIATA a vários desses problemas e constrangimentos"
Entretanto, perante o caos instalado, e nunca visto (ainda que agora não vejamos jornalistas à porta dos hospitais e, em vez de se falar em caos, fala-se em "constrangimentos" - viva a imprensa livre!), vem-se então agora dizer que "ninguém de boa fé..."
Sim, ninguém de boa fé, e olhando para o que tem sido o rol de mentiras do PSD poderia alguma vez acreditar que os partidos que votaram contra a criação do Serviço Nacional de Saúde (PSD e CDS), alguma vez iriam fazer alguma coisa para o tornar melhor.
Não, pelo contrário. É para ficar cada vez pior e meter no cu dos privados milhões dos nossos impostos que deveriam sim ser investidos na saúde pública.
Sem comentários:
Enviar um comentário