terça-feira, 6 de setembro de 2016

O Amor que tudo avaria

Depois de ter acabado de fazer uma enorme cagada e ter perdido, só, um dos posts que mais trabalho me deu no Bucólico, fui pegar no disco externo, onde tenho uns milhares de fotografias guardadas, e onde até nem estão as fotografias que preciso para reescrever tudo de novo, e tropecei nesta imagem do meu ambiente de trabalho do computador da empresa onde estive anteriormente. 

Percebe-se que estávamos no dia oito de julho de 2009. 
O computador arrancou, a 25Km de minha casa,  às 7 horas e dois minutos da manhã. 
Um mês antes tinha conhecido, pela primeira vez, uma amiga e o amigo dela com a namorada. A namorada que ela detestava. Foi na Maia, num concerto de Moonspell. Curioso como estive com elas o mês passado. E são as melhores amigas já há alguns anos, enquanto que do amigo e ex-namorado nem sinal. Passaram sete anos. Até dizem que se uma pessoa é nossa amiga durante sete anos, o mais provável é sê-lo para o resto da vida. Mas há exceções, eu sou uma exceção. Claro!


Pouco depois das onze da manhã, quando já estava a trabalhar há mais de quatro horas, consigo contar pela imagem onze janelas abertas: quatro programas da empresa, três sites abertos, uma nova mensagem de email a ser escrita e o bloco de notas. 

E eis se não quando, algo quebra a minha rotina, que de tão agitada que era, queimou-me certamente uns quantos neurónios. Mas como terei achado deliciosa esta frase deste cliente.

Não é que quando ele escrevia a palavra "AMOR" o equipamento se reiniciava?! Quão ironicamente isto é delicioso? Digam-me lá se isto não parece um erro de sistema maquiavelicamente  programado de propósito? 

Olá...  A+M+O+R e puuuffff !!! Olá A+M+O+R e pufff !!! 

Pois é! Se calhar era um sinal! 

Eu acho que se calhar é mesmo caso para dizer que o amor tudo avaria!


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