Foi quando deambulava já quase no último expositor da Feira do Livro que esta senhora desconhecida me interpelou. E este ano não reencontrei aquele casal amigo-sósia, que no ano passado me fez questionar, se todos as relações estarão condenadas. Na verdade este ano até nem me cruzei com ninguém conhecido, o que nem é muito normal, pois por norma, nestes grandes ajuntamentos de pessoas, há sempre maior probabilidade de reencontrarmos alguém que não vemos há algum tempo.
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E o certo é que acabei sentado ao lado dela na apresentação do primeiro livro de um outro escritor da mesma editora, onde ela foi ler um pouco para a plateia. Achei interessante conversar um pouco com aquela mulher... Naquele dia acabei por não ter muita paciência para andar sozinho na feira a folhear livros, ou andar a remexer nos milhares de livros usados a preços simbólicos, mas acabei a feira, sem querer, a folhear uma escritora. Talvez um dia destes vá cuscar um dos seus dois livros. Afinal foi para isso que ela me interpelou.
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