Vamos fazer o seguinte exercício. Um português ganha mil euros, e não consegue amealhar um cêntimo que seja no final do mês. Então, decide experimentar começar a poupar.
Corta a televisão por cabo. Corta a assinatura de internet. Deixa de ir jantar fora todas as semanas. Deixa de comprar o jornal todos os dias. Deixa de almoçar todos os dias no restaurante e adere à moda de levar a marmita para o trabalho. Deixa o carro em casa e passa a andar de transportes públicos. Deixa de fazer compras supérfluas e compra só o estritamente necessário.
Passado meio ano, esta pessoa chega à conclusão que afinal sim, poupar, consegue amealhar algum dinheiro todos os meses, ainda que à custa de alguns sacrifícios.
Façamos agora o paralelo com o que o que a canalha do governo português decidiu fazer nestes quatro anos e meio, desde que tomou de assalto o poder com um monte de mentiras, como afirmar que chegava de austeridade, que bastaria unicamente cortar nas "gorduras", que os problemas do país eram dos preguiçosos que não queriam trabalhar, e daquela malta que só quer subsídios.
Roubaram salários. Roubaram subsídios de férias de Natal e subsídios de desemprego. Roubaram nas reformas. Privatizaram a saúde sendo agora a saúde pública mais cara do que ir ao privado. Fecharam maternidades. Fecharam hospitais. Fecharam tribunais. Cortaram nas creches, aumentaram o número de alunos por turma. Fecharam escolas. Cortaram nos professores e aconselharam-nos a emigrar. Aconselharam toda a gente a emigrar. Pararam todas as obras públicas previstas como o túnel do Marão e o TGV. Aumentaram brutalmente os impostos. Cortaram freguesias. Privatizaram empresas públicas. No fundo o que o governo fez foi, deixar de ter tantas despesas cortando no investimento e passar a tentar arrecadar muitos mais impostos. Então, supostamente, deveríamos estar a juntar muito dinheiro, tal como o português que decidiu cortar no seu orçamento mensal para poupar - certo?
ver notícia |
Roubaram salários. Roubaram subsídios de férias de Natal e subsídios de desemprego. Roubaram nas reformas. Privatizaram a saúde sendo agora a saúde pública mais cara do que ir ao privado. Fecharam maternidades. Fecharam hospitais. Fecharam tribunais. Cortaram nas creches, aumentaram o número de alunos por turma. Fecharam escolas. Cortaram nos professores e aconselharam-nos a emigrar. Aconselharam toda a gente a emigrar. Pararam todas as obras públicas previstas como o túnel do Marão e o TGV. Aumentaram brutalmente os impostos. Cortaram freguesias. Privatizaram empresas públicas. No fundo o que o governo fez foi, deixar de ter tantas despesas cortando no investimento e passar a tentar arrecadar muitos mais impostos. Então, supostamente, deveríamos estar a juntar muito dinheiro, tal como o português que decidiu cortar no seu orçamento mensal para poupar - certo?
Mas não. O bando de canalhas que nos governa fez cortes cegos e aumentou de forma absurda os impostos, mas infelizmente o país além de estar cada vez mais pobre, tem ainda mais dívida para pagar aos credores. Se uma família junta uns tostões apertando o cinto, um país que faz cortes cegos, além de empobrecer ainda mais, acaba ironicamente por se endividar ainda mais. Então mas o que é que passa? Passa-se que a canalha que nos governa nunca percebeu que gerir as contas de um país não é como gerir um orçamento familiar.
Sem comentários:
Enviar um comentário