"Quem casa pela Igreja divorcia-se mais do que quem casa pelo civil".
E temos que ter em conta que, pessoas do mesmo sexo não podem casar (nem divorciar-se) pela Igreja, pelo que vão para o bolo dos casamentos e consequentemente divórcios civis.
O que eu me pergunto, e seria certamente uma reportagem interessante, era perguntar aos responsáveis da Igreja Católica - o que acham destes resultados?, afinal, segundo julgo saber, pelo menos por aqui na aldeia que há uns anos, quem queria casar pela Igreja Católica, até tinha que fazer um curso de preparação e tudo!, ainda que, esse curso fosse ministrado - ironicamente! - por alguém que nunca soube o que são os desafios de estar casado!
O que é que isto poderá querer dizer?
Na minha opinião que quem casa pela Igreja, se calhar fá-lo de forma menos esclarecida, se calhar querendo corresponder e ir de encontro a determinadas expectativas, dogmas e pressões familiares, não fosse até corrente que o casamento é a cerimónia dos pais (que muitas vezes a pagam) e não dos dois principais interessados. Mas para mim quer também dizer outra coisa: a completa falência da instituição casamento, até porque, e já aqui falei do assunto: mais de 50% das crianças que nascem em Portugal, nascem fora do casamento.
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