"Um estudo conduzido no Reino Unido pela Ashridge, da Hult International Business School, uma faculdade de gestão, concluiu que em 28 empresas existem colaboradores que parecem ter um elevado grau de empenho, parecendo sempre muito ocupados, quando na realidade trabalham pouco e prejudicam a produção coletiva, noticia a BBC.
Estes trabalhadores, que a equipa de pesquisa batizou de “pseudo-dedicados” caracterizam-se por se saberem vender bem, promovem-se em reuniões de equipa e têm a tendência de se juntarem às conversas que lhes convém, no local de trabalho. Por isso, são normalmente encarados como colaboradores “altamente dedicados”. (Jornal Económico)
Conheço-os bem. Todos conhecemos não é? Todos, vírgula, pois na verdade, só um bom trabalhador pode identificar um trabalhador pseudo-dedicado. Quando um pseudo-dedicado está na presença de outro pseudo-dedicado o mundo deles é aquele, são ambos espertos, os outros, os verdadeiros bons trabalhadores é que são uns otários.
Na imagem abaixo vemos um exemplo do trabalhador pseudo-dedicado. Mal o patrão ou a chefia abriu a porta ou ficou num ângulo em que o possa observar, ele ataca furiosamente o teclado:
Na imagem abaixo vemos um exemplo do trabalhador pseudo-dedicado. Mal o patrão ou a chefia abriu a porta ou ficou num ângulo em que o possa observar, ele ataca furiosamente o teclado:
Mal o chefe ou o patrão vira costas e o trabalhador pseudo-dedicado lá volta à sua rotina de fazer o menos possível. Não há como dizê-lo doutra forma. O trabalhador pseudo-dedicado é um especialista, especialmente na arte de não fazer um caralho! Mas aparenta, sempre, logicamente quando as chefias estão por perto, muita pró-atividade e dinamismo! Está sempre preocupado com a empresa! O trabalhador pseudo-dedicado passa o dia a consultar páginas da internet que não era suposto, de telecrã na mão a atualizar a rede social mas, subitamente, quando alguém se aproxima, rapidamente comuta para o que era suposto estar a fazer. Só que por vezes é lento, e quando a porta abriu lá vemos aquela comutação de janelas tããããão lenta! Acho que há trabalhadores pseudo-dedicados que deveriam fazer um curso para pseudo-dedicados, para se tornarem mais rápidos na arte invisível de mudar de janela sem ninguém se aperceber!
O trabalhador pseudo-dedicado tem um ego imenso. É o maior. Não há ninguém como ele. Os outros é que são uma merda. Ele é que trabalha muito e os outros é que não fazem nenhum. São super despachados, principalmente a despachar o seu trabalho para os outros! Mas quando entram mais pessoas para a empresa "no tempo deles é que era"! Sozinhos faziam o trabalho de três ou quatro pessoas! Eu nem quero imaginar como seria!
O trabalhador pseudo-dedicado é especialmente dedicado na arte da coscuvilhice. A informação é poder, logo, há que se fazer amigo de toda a gente, ou, no mínimo, tentar parecer amigo de toda a gente, estar sempre em cima do acontecimento, ter o máximo de informação para se conseguir sempre antecipar ao que irá acontecer. Por exemplo, se há uma auditoria ou um trabalho mais chato de se fazer, convém antecipadamente saber a data, para que, com tempo se elabore uma estratégia de fuga, de fugir com o rabo à seringa! Porque a verdade é essa, o pseudo-dedicado é muito esperto, principalmente na arte de fazer o menos possível da forma mais rápida possível, nem que para isso tenha de atalhar caminho e deixar tudo mal feito!
Só que, infelizmente, não se consegue enganar toda a gente ao mesmo tempo. Há ângulos de visão diferentes e, aos poucos, estes pseudo-dedicados começam a ser apanhados nos seus estratagemas. E nós, os trabalhadores comuns, até fazemos de conta, mas por favor, não insultem a nossa inteligência ou os nossos ouvidos! Eu estou-me a cagar se os pseudo-trabalhadores não fazem um caralho! Não sou eu que lhes pago o salário! Eu não sou polícia, quem paga que abra os olhos, se quiser. Mas já me incomoda um bocadinho, quando vejo certos espertinhos a picar o ponto depois de almoçar, ficando assim com quase meia hora de almoço que eu. Contudo, também não me estou a ver no papel de queixinhas. Incomoda-me e revolta-me, mas, o papel de queixinhas está reservado aos pseudo-dedicados. No entanto, quando elas tiveram que sair, certamente que sairão.
Mas como os pseudo-dedicados gostam de mostrar que se preocupam muito com a empresa, passam a vida a enviar e-mails às chefias. A fazer queixinhas, a mostrar como os outros é que são maus trabalhadores, para que eles passem pelos pingos da chuva. Daí que seja normal ver um pseudo-dedicado chegar a chefe. Porquê? Porque um chefe não tem de trabalhar como os outros, só tem que mandar os outros fazer!
Por isso, muito cuidadinho com risinhos e palmadinhas nas costas. Pode ser só um trabalhador pseudo-dedicado a espetar-te uma faca nas costas.
O trabalhador pseudo-dedicado tem um ego imenso. É o maior. Não há ninguém como ele. Os outros é que são uma merda. Ele é que trabalha muito e os outros é que não fazem nenhum. São super despachados, principalmente a despachar o seu trabalho para os outros! Mas quando entram mais pessoas para a empresa "no tempo deles é que era"! Sozinhos faziam o trabalho de três ou quatro pessoas! Eu nem quero imaginar como seria!
O trabalhador pseudo-dedicado é especialmente dedicado na arte da coscuvilhice. A informação é poder, logo, há que se fazer amigo de toda a gente, ou, no mínimo, tentar parecer amigo de toda a gente, estar sempre em cima do acontecimento, ter o máximo de informação para se conseguir sempre antecipar ao que irá acontecer. Por exemplo, se há uma auditoria ou um trabalho mais chato de se fazer, convém antecipadamente saber a data, para que, com tempo se elabore uma estratégia de fuga, de fugir com o rabo à seringa! Porque a verdade é essa, o pseudo-dedicado é muito esperto, principalmente na arte de fazer o menos possível da forma mais rápida possível, nem que para isso tenha de atalhar caminho e deixar tudo mal feito!
Só que, infelizmente, não se consegue enganar toda a gente ao mesmo tempo. Há ângulos de visão diferentes e, aos poucos, estes pseudo-dedicados começam a ser apanhados nos seus estratagemas. E nós, os trabalhadores comuns, até fazemos de conta, mas por favor, não insultem a nossa inteligência ou os nossos ouvidos! Eu estou-me a cagar se os pseudo-trabalhadores não fazem um caralho! Não sou eu que lhes pago o salário! Eu não sou polícia, quem paga que abra os olhos, se quiser. Mas já me incomoda um bocadinho, quando vejo certos espertinhos a picar o ponto depois de almoçar, ficando assim com quase meia hora de almoço que eu. Contudo, também não me estou a ver no papel de queixinhas. Incomoda-me e revolta-me, mas, o papel de queixinhas está reservado aos pseudo-dedicados. No entanto, quando elas tiveram que sair, certamente que sairão.
Mas como os pseudo-dedicados gostam de mostrar que se preocupam muito com a empresa, passam a vida a enviar e-mails às chefias. A fazer queixinhas, a mostrar como os outros é que são maus trabalhadores, para que eles passem pelos pingos da chuva. Daí que seja normal ver um pseudo-dedicado chegar a chefe. Porquê? Porque um chefe não tem de trabalhar como os outros, só tem que mandar os outros fazer!
Por isso, muito cuidadinho com risinhos e palmadinhas nas costas. Pode ser só um trabalhador pseudo-dedicado a espetar-te uma faca nas costas.
Lol. Essa imagem do tipo a atacar furiosamente o teclado é do filme, "Bruce - O Todo-Poderoso"! :)
ResponderEliminarTenho ideia de que cada vez existem mais trabalhadores pseudo-dedicados... No tempo dos meus avós, as pessoas trabalhavam toda a vida e eram trabalhadores esforçados e dedicados ao trabalho. Trabalhavam muito e ganhavam pouco dinheiro. Hoje em dia parece-me que a grande maioria das pessoas, quer ganhar muito dinheiro a trabalhar o menos possivel...
Também não nos iludamos. Preguiçosos sempre houve, ainda lembro bem do que o meu avô me dizia. Não sei se há agora mais ou menos. Nem defendo que os trabalhadores se submetam a tudo. Não, aliás, acho que há muito o horário de trabalho deveria mudar. Todos, público e privado deveriam trabalhar menos, e as mesmas horas. Mas, tal como é evidente que há maus patrões, gente que não sabe liderar, também sei que há muitos trabalhadores muito preguiçosos, e são-no, não poucas vezes, porque não são devidamente controlados. E nem oito nem oitenta! Trabalho com direitos sim, mas muitas vezes as empresas também são aquilo que os trabalhadores fizerem.
EliminarAinda assim, o que por vezes me arrelia, é serem aqueles que menos fazem, os que têm mais sorte...
Lol. Sim. Isso é verdade. Preguiçosos não são algo recente. Sempre os houve. Mas parece-me que os preguiçosos de hoje em dia, o são em maior número. Ou pelo menos são mais "descarados" e com menos vergonha de mostrar que o são, em comparação com os de antigamente. E ao ouvir os meus avós e outras pessoas da mesma geração que eles a falar de como trabalhavam as pessoas no tempo deles, sempre me pareceu que antigamente a grande maioria das pessoas era realmente mais dedicadas ao trabalho, apesar de as condições de trabalho em muitos casos, serem bem mais dificeis e os trabalhadores não terem tantos direitos como agora.
ResponderEliminarEu também não defendo que os trabalhadores se submetam a tudo e eu também defendo que público e privado deveriam trabalhar menos e as mesmas horas.
Isso é verdade. Tal como há maus patrões, gente que não sabe liderar, também há muitos trabalhadores muito preguiçosos e que o são, porque não são devidamente controlados. E também é verdade que muitas vezes as empresas também são aquilo que os trabalhadores fizerem.
Acredites ou não, estive para dizer algo muito semelhante no inicio do meu comentário anterior. Parece-me que aqueles que menos fazem, são os que têm mais sorte...