Ó Pedro, o que é que te faz escrever livros? Qual é essa motivação... porque enriquecer não se enriquece...
Que sarna foi esta que tu gostas de arranjar para te coçares?
Que sarna foi esta que tu gostas de arranjar para te coçares?
Eu gosto muito de falar, de estar sempre a dizer qualquer coisa e isto é uma maneira de dizer durante mais tempo seguido, com a vantagem de as pessoas não terem de ouvir a minha voz.
Mas dá muito mais trabalho do que só falar....
Dá dá muito mais trabalho. Na verdade eu comecei porque fui desafiado para isso, pelo meu amigo Paulo Ferreira, foi ele que achou que eu deveria escrever livros, que era uma coisa que nunca me tinha passado pela cabeça, porque lá está, eu sabia que era uma coisa que iria dar muito trabalho de certeza. Só que depois pronto, pôs-me este vírus e agora... gosto de contar e escrever em geral.
É engraçado porque eu pessoalmente (*Luís Oliveira) não te conhecia mas sigo-te até nas redes sociais, e às vezes há aquela ideia de: Ok, este gajo escreve muito bem, eu sigo-o no Facebook porque ele pensa muito bem ou eu gosto da maneira como ele pensa ou da maneira como ele escreve, mas passar daí para a escrita pesadona, para cometer um livro, é um desporto diferente digamos assim. Tu nunca tiveste esse medo, ou seja, muitas pessoas que diziam "é pá, tu até tens jeito", mas se calhar estavam a olhar para um Pedro Vieira mas que não é necessariamente um Pedro Vieira autor, romancista, etc e tal...
Sim sim tive. Agora sinceramente é uma coisa que não me preocupa. Mas sobretudo quando publiquei o primeiro livro tinha esse medo de facto.
Na escrita há sempre essa questão da legitimação, não é?
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