A minha mulher costuma dizer que há dois tipos de pessoas:
As que procuram o prazer...
... e as que fogem da dor.
Cá para mim ninguém consegue escapar à dor. Está lá quando escovamos os dentes à noite, e está lá antes do pequeno-almoço. Aparece cruel e contundente. Ataca-nos sem dó nem piedade. Resta-nos esperar por um dia bom. Porque num bom dia podemos dizer a nós próprios:
"Eu consigo resolver isto. Hoje pode ser diferente. Hoje alguma coisa pode mudar"
Algumas pessoas vivem para a sua dor. É tudo o que têm. Velam por ela com medo que fuja. Pessoas como eu. Eu adorava poder sonhar mas, de uma forma ou de outra, eu estou sempre acordado.
A minha mulher gosta de dizer que existem dois tipos de pessoas:
As que procuram prazer...
... e as que fogem da dor.
Talvez ela tenha razão, não sei.
Mas uma coisa eu sei:
O prazer ajuda a esquecer.... mas a dor...
A dor obriga a ter esperança.
Dizemos a nós mesmos que isto não pode durar. Que hoje pode ser diferente. Talvez hoje alguma coisa mude.
TENDERNESS / 2009
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