Рушана – Углами (лайв в коридоре) (2025)
Multi Ω Resistente
"A ditadura perfeita terá a aparência da democracia, uma prisão sem muros na qual os prisioneiros não sonharão sequer com a fuga. Um sistema de escravatura onde, graças ao consumo e ao divertimento, os escravos terão amor à sua escravidão."
quarta-feira, 26 de novembro de 2025
Da Rússia, sem Amor
Рушана – Углами (лайв в коридоре) (2025)
domingo, 23 de novembro de 2025
Queres Enganar Quem, Markl?
sábado, 22 de novembro de 2025
A Melhor Pessoa com Quem se Pode ter um Acidente
Olho para a esquerda e vejo uma senhora de óculos sem ter percebido bem o que tinha acontecido. Chovia bastante, e em face dos carros que já paravam atrás ela fez o que nunca se deve deixar que faça num acidente de automóvel: ela moveu o carro do sítio. Quando há um acidente deixam-se os carros estar no sítio onde ficaram e tiram-se fotografias para melhor perceber o que aconteceu, ainda que, neste caso, parece-me óbvio de quem é a responsabilidade.
A Palavra do Ano é Spinunviva e Deitou Abaixo um Governo
Apesar de nem sequer ter entrado a concurso, a palavra do ano é, sem qualquer margem para dúvidas: "Spinunviva". Só que, vá lá saber-se porquê, ninguém achou por bem considerá-la no concurso de miss simpatia das palavras do ano da Porto Editora.
Começamos a ouvir falar da Spinunviva em fevereiro, quando no dia 15 o Correio da Manhã fez esta primeira página e voltou ao assunto nos dias seguintes. Posteriormente também o Expresso, que já tinha divulgado o escândalo da casa de Espinho, apareceu com mais informações do caso.
Mas a verdade é que fomos para eleições mas o governo caiu - e não tinha de cair, bastaria unicamente substituir o primeiro-ministro - no entanto os eleitores acharam mesmo que um agente imobiliário avençado por debaixo da mesa era mesmo a pessoa mais preparada para gerir os destinos do país.
Spinunviva é claramente a palavra do ano e que deitou um governo abaixo, mas, com jeitinho, ainda irão considerar que "imigração" é que é.
quinta-feira, 20 de novembro de 2025
Até o André Ventura Teria que Trabalhar
"Os patrões preferem não produzir a aumentar salários porque pensam que aumentar salários é coisa estrutural que lhes vai retirar a margem de lucro. Sabotam o seu próprio trabalho. Isso é muito visível por exemplo no caso da hotelaria que se queixava de não ter trabalhadores. Esta argumentação de Ventura não é para diminuir o nº de imigrantes, é uma argumentação para manter os imigrantes na clandestinidade, a baixos salários, muitas vezes abaixo da norma legal e ao mesmo tempo com horários extensivos. Porque AV sabe muito bem que se um milhão e meio de imigrantes fosse embora até o André V€ntura tinha que trabalhar, coisa que ele não está bastante interessado em fazer.
A grande solução, ao contrário do que diz Rita Matias é termos imigrantes com condições dignas de trabalho. Porque se os imigrantes estiverem cá, com os papeis, legalizados, com direitos sociais e com direitos políticos, os salários são mais elevados. Ao serem mais elevados Todos os outros salários também podem subir. Esta é a única forma, porque a forma que ela diz: expulsar alguns imigrantes, tornar a vida dos imigrantes um inferno, que vão buscar crianças à escola, como nos Estados Unidos, estão aí nas ruas como em Portugal a ir às empresas, o que vai fazer é fixar os imigrantes cá de uma forma clandestina e dessa forma eles ganham abaixo da norma de trabalho. Abaixo da norma do trabalho eles pressionam o resto dos salários para baixo".
Este excerto é de Nuno Ramos Almeida no podcast "Os Comentadores".
segunda-feira, 17 de novembro de 2025
Portugueses de Bem Casam com Portugueses de Bem
Excerto retirado (e levemente editado) da crónica "A noiva Matias, os vendedores de São Martinho e a cabeça de Passos Coelho, de Pedro Garcias no Público.


