Mostrar mensagens com a etiqueta vacinas. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta vacinas. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Frase do Dia


 Frase de Isabel Moreira, retirada desta reportagem do Público, sobre a falta de candidatas mulheres à presidência da república:



terça-feira, 24 de agosto de 2021

Estamos Todos Vacinados Mas Porque é Que Morrem Dez Vezes Mais Pessoas em Portugal?


Por estes dias estamos todos contentes. Somos um dos países do mundo com mais pessoas vacinadas contra a COVID-19! O Serviço Nacional de Saúde, a Ministra da Saúde e o Almirante das vacinas estão todos de parabéns. Ao contrário do que muitos queriam, principalmente os partidos de direita - e basta relembrar o que Rui Rio disse em Janeiro, sobre os privados não terem sido incluídos no processo de vacinação - e a direita serve basicamente para isso, para defender os interesses dos privados - mas, afinal contra o que muitos desejavam, o SNS esteve à altura e ganhamos os Jogos Sem Fronteiras das Vacinas 2021. 

É um dado adquirido. A vacinação, que foi, e bem, voluntária e não obrigatória, porque só se vacinou quem quis, correu muito bem. Portugal é um dos países do mundo com menos pessoas resistentes às vacinas (o que se calhar pode ter surpreendido muita gente) e a população aderiu em massa e o governo até resolveu antecipar a maior abertura de pessoas nos restaurantes e em espetáculos. 

Mas depois parece que a pandemia já acabou. Há miúdos a dizer que se foram vacinar para poder deixar de usar máscara na escola!?, e também encontro muita gente que não sabe como funciona uma vacina e acha que por se ter vacinado já nada lhe vai acontecer! Nem vão morrer nem nada!

Não sei se foram as vacinas que tiveram esse efeito pernicioso, mas parece mesmo que a pandemia acabou, só que não, e se calhar, e espero ser só eu a ser pessimista, mas a pandemia, infelizmente, ainda está muito longe de acabar. E basta olhar para os números! a cada duas semanas morrem entre 200-250 pessoas em Portugal de COVID-19. Não está tudo bem! Pelo contrário, está uma valente merda! Estamos no pico do Verão, época menos propícia à transmissão do vírus e estamos com números absurdos apesar da enorme taxa de vacinação, e de já termos ultrapassado o primeiro milhão de pessoas que tiveram a doença ou testaram positivo e que desenvolveram, naturalmente, anticorpos. 


Só que, apesar da vitória de sermos um dos países do mundo com mais pessoas vacinadas, algo de muito errado se está a passar. Atingimos aquele número utópico que nos venderam da alegada imunidade de grupo (70% da população) e, apesar de sermos dos poucos países na Europa que ainda usa máscaras nas ruas, como é que então ainda morrem tantas pessoas de COVID-19 em pleno verão?

Como sou um bocadinho curioso e gosto de olhar para os números - apesar de há meses não ligar puto ao que vai acontecendo na pandemia - lembrei-me de fazer uma coisa engraçada. E que tal se fosse comparar Portugal, com a Suécia e a Chéquia - que têm os mesmos dez milhões de habitantes que Portugal - e verificar quais as taxas de vacinação e os números médios de mortos por semana? E foi o que fiz. 

Mas as conclusões são desconcertantes. Países que, como nós, têm dez milhões de habitantes, e com taxas de vacinação bem inferiores, e no entanto nós temos dez vezes mais mortos? O que é que explica isto?

Eu não sei explicar porque não sou nem infecciologista ou da área da saúde, muito menos tudólogo das televisões que esses é que sabem tudo e mais alguma coisa, contudo, acho que não é preciso ser tudólogo ou especialista em saúde pública para perceber que, apesar da maioria da população estar vacinada as coisas não estão bem e não acho nada que estamos preparados para o próximo Outono e Inverno. Espero estar redondmente enganado. 

terça-feira, 17 de agosto de 2021

O Maior Inimigo do Progresso São os Velhos Hábitos


 Numa overdose de idas ao hospital consecutivas, e com uma dia ao centro de vacinação pelo meio, tropeço em duas coisas que julgava que já estariam erradicadas no nosso país, hábitos que julgaria extintos, e, se não fosse pelo senso comum, então, ao menos que tivesse sido pelo poder da lei, mas parece que estava a só a ser ingénuo porque parece que há hábitos que custam a ser extintos. 

A questão tem que ver com os símbolos religiosos nos hospitais. E logo à partida há dois interesses que podem parecer colidir: o da liberdade religiosa e o da laicidade do Estado. Vivemos num país com liberdade religiosa. Cada um pessoa professar a religião que quiser, acreditar no Deus que melhor lhe convier, que não pode ser discriminado por isso. Tudo bem, nada contra. Mas também vivemos num país que, supostamente (e é mesmo supostamente mas pronto, façamos de conta) é laico. E isto quer dizer que já não vivemos num país onde a religião é lei, como ainda há tão pouco tempo acontecia em que era obrigatório, ao lado do quadro com a fotografia do ditador, um belo crucifixo. Portanto, o Estado nem é católico, nem protestante ou testemunha de Jeová; o Estado não tem religião nenhuma e, cada pessoa é livre de ter ou não ter nenhuma religião. 

E como é que um Estado se exibe verdadeiramente laico? É simples, não tomando nenhum partido religioso, não exibindo símbolos que violem essa imparcialidade. Para tratar todos por igual, as diferentes religiões, os ateus e agnósticos, é manter uma neutralidade religiosa. 

Como vivemos demasiado tempo num Estado religioso, esses resquícios de parcialidade eram olhados sem estranheza, afinal, a quase totalidade da população era católica. Mas, libertados desse jugo de 48 anos de ditadura fascista e católica, em que os crucifixos eram obrigatórios, as coisas começaram a mudar e era preciso que o Estado se mostrasse, efetivamente, laico, e que não o fosse só no papel. 

Foi então que, por exemplo, os crucifixos nas escolas e hospitais começaram a incomodar, não porque pessoas como eu não respeitam a liberdade religiosa dos outros, mas porque consideramos que, quando vamos a um departamento público, seja uma escola, hospital, ou repartição de finanças, estando em espaço neutro, este tem que ser isento e livre de manifestações religiosas. Cada pessoa, individualmente, pode levar o seu terço ao pescoço, uma burka, ou o que lhe apetecer, mas o espaço em si, bem como todos aqueles que representam o Estado, não, porque o Estado tem o dever e obrigação de representar todos por igual, sejam da religião da maioria, de outra religião qualquer, ou, como eu, que não têm religião nenhuma. 

Disse que nós vivemos num Estado "alegadamente laico" porque não o é na prática. Diz-se laico mas é só mesmo para constitucionalista ver. Um Estado verdadeiramente laico começa logo por não poder ter feriados religiosos! E um Estado verdadeiramente laico, não pode ter uma RTP, televisão pública, a transmitir em direto, todas as semanas, celebrações católicas! É uma completa aberração! A televisão pública até poderia ter programas sobre diferentes religiões, sobre diferentes pensamentos filosóficos, ouvir a voz dos agnósticos e dos ateus, mas um Estado laico não pode, de todo, exibir celebrações religiosas seja de que religião for! Talvez lá chegaremos um dia, quando a religião se extinguir na Europa, e cada vez está mais perto disso, mas, entretanto lá temos que gramar com este absurdo. 

Contudo, convém lembrar que a questão dos crucifixos, já fez jurisprudência em 2009, quando o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, deu razão e decretou uma indemnização a uma mãe italiana que reclamou do crucifixo na escola dos filhos. 

É então um pouco incompreensível para mim, quando entro numa enfermaria de um hospital público, e deparo-me com uns quantos bonecos da santinha da Fátima. Eu, se quiser ver arte sacra vou à igreja, ainda que a bíblia, ironicamente, condene o uso de imagens, mas não tenho de levar com bonequinhos religiosos quando vou ser tratado num hospital! Eu se fosse crente ia rezar à igreja porque tendo fé certamente que Deus me salvaria da doença; mas sendo um herege sem religião vou-me tratar ao hospital, por isso cada macaco no seu galho. À religião o que é da religião, ao hospital o que é do hospital. 

Mas, ainda não refeito ainda desta surpresa, qual não é o meu espanto quando, no dia seguinte me dirijo ao centro de vacinação da minha região, no pavilhão multiusos de Gondomar, e, enquanto aguardo aqueles trinta minutos depois de levar a segunda dose da vacina para a COVID-19, fico boquiaberto quando, num grande televisor aparece o autarca do PS a fazer propaganda eleitoral! 



Mas que merda é esta? Um centro de vacinação é num pavilhão para permitir maior afluência e vacinar o maior número de pessoas, mas é na mesma como se fosse um hospital, é um sítio do Estado, e portanto deve ser neutro e isento de manifestações ou propagandas políticas!

Mas isto não deixa de ser ainda mais gravede, quando o senhor presidente da câmara de Gondomar, Marco Martins, se mostrou, pasme-se!, muito incomodado, com as bandeiras vermelhas do Partido Comunista Português, aquando este celebrou os cem anos do partido. 

Vivemos num país plural, de liberdade religiosa e política, e, felizmente, que longe vão os tempos do partido único fascista da ditadura religiosa, mas um autarca que se mostra muito incomodado com a propaganda política dum outro partido, ironicamente, não se sente incomodado por violar as regras da Comissão Nacional de Eleições e andar a fazer propaganda eleitoral num centro de vacinação público!

Acho que é admirável o que o nosso país evoluiu, a todos os níveis, nestes últimos quarenta e sete anos de democracia. Nas infraestruturas, acessibilidades, do ponto de vista da educação, no acesso aos cuidados de saúde, na cultura, etc. Mas, infelizmente, ainda há velhos hábitos, tão entranhados e até olhados com normalidade, que parece que custa muito ser erradicados duma sociedade plural, democrática e respeitadora de todos.

terça-feira, 6 de julho de 2021

Conversas Improváveis (61) - A Vacina Fantasma




Por estes dias o meu padrasto foi tomar a segunda dose da Astragenérica. Se na primeira dose, em que sentiu tonturas, fortes dores de cabeça e até dormiu mal; até lhe andou a doer o braço durante uns quinze dias, mas desta vez, não, pelo contrário, teve sintoma nenhum. Desta vez nem sequer sabe onde lhe espetaram a agulha! 

A minha mãe:

- Mas será que a seringa tinha algum líquido?!

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

A Vacina da Gripe Afinal Previne o Quê?



Em Outubro era anunciado que o Estado comprou uma pipa de vacinas, o que representou um aumento de cerca de 20%. 

Entretanto passaram só dois meses, o frio do Inverno ainda nem sequer veio, e já se fala numa enorme afluência de pessoas aos hospitais por causa da gripe???

Mas então a vacina previne o quê, caralho?




Ah pois é, afinal parece que a vacina da gripe afinal só tem eficácia de 10%!! Mas só convém avisar as pessoas disso depois de toda a gente a ter tomado! 

Tomar a vacina da gripe não é mais do que um ato de fé. É acreditar que tudo vai correr bem. Depois, como muita gente escapará e não terá gripe, se a tiver tomado, acreditará piamente que foi graças à vacina que escapou. Se ficar com gripe na mesma, acreditará sempre que se não a tivesse tomado, ainda teria sido pior! 

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Oração à Santa Vacina

Rezemos todos a oração que a Indústria Farmacêutica nos ensinou:

bigtitsphoto.org


Santa Vacina, que estás nas Farmácias, 

Santificado seja o Vosso nome

Venha a nós a vossa Ciência, para encher os bolsos da Indústria Farmacêutica,

Seja feita a Vossa vontade, senão obrigamos todos a tomá-las.

A espetadela da seringa nos dás hoje, só nos fará bem,

Perdoais os hereges que não as querem tomar,

porque nós queremos queimá-los na fogueira.

Não nos deixeis pensar pela nossa cabeça, 

e livrai-nos de todas as doenças.

Ámen

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Acabe-se Já com a Medicina - Obriguem-se as Pessoas a Rezar aos Santos!

Tenho acompanhado ao de leve a discussão acalorada, por causa da enorme pandemia que Portugal atravessa de milhões, milhares, centenas, afinal parece que são vinte pessoas infetadas com sarampo. Tem sido uma tragédia, algo nunca antes visto, tal é a forma como os média portugueses não falam de outra coisa! E a discussão faz-se entre os dogmáticos defensores das vacinas, e aquelas ovelhas tresmalhadas, que como eu, gostam de questionar e analisar as coisas com outros olhos. 

E após uma breve análise já tirei as minhas conclusões. E o que eu acho é que se deveriam fechar os hospitais e deixar de formar médicos e enfermeiros. Deveria-se acabar já com a medicina! 
E deveria-se obrigar toda a gente, não a tomar todas as vacinas que a Santa Indústria Farmacêutica prescreve, mas sim, sempre que uma pessoa estivesse doente, obrigá-la a rezar à Santinha de Fátima e aos Pastorinhos, pois como se vê hoje na primeira página do jornal mais credível do país, os novos santinhos de Fátima já curam as pessoas!
Os milhões que se vão poupar ao SNS e em absentismo ao emprego! E com isso este governo de esquerda, já pode baixar a idade da reforma para os 50 anos! A fé é sem dúvida o melhor tempero. 


E eu acho realmente muita piada a quem se manifesta violentamente contra quem não segue a cartilha de que todas as vacina são boas, e que tudo o que a indústria farmacêutica coloca no mercado é para o bem da Humanidade. E eu vi algumas coisas que se têm escrito na blogosfera. De repente, até eu já pareço um terrorista fanático! Mas só ainda não percebi é qual será o interesse escondido das pessoas que ousam questionar as vacinas. Questionar e procurar esclarecimento, hoje em dia é crime, mais ou menos como era na Idade Média era crime mortal questionar Deus. 

Mas o meu interesse eu sei qual é. É questionar e tentar ficar minimamente esclarecido. É principalmente ousar pensar pela minha própria cabeça e não aceitar qualquer monte de merda que aparece nas televisões e nos jornais como uma verdade universal. É também saber que o negócio da saúde das pessoas só é ultrapassado pelo negócio de armas, tirando isso, nada dá mais dinheiro que o negócio da falta de saúde das pessoas. E é saber o que se disse por alturas da gripe A. Vinha aí, não o Diabo, mas uma enorme pandemia. Milhões e milhões de pessoas iriam morrer. Todos tinham de tomar a vacina, todos tinham de comprar aquele líquido desinfetante para as mãos (que em França foi proibido) e ia ser um caos. E é saber, que mais de 50% dos médicos e enfermeiros - grupo de risco! - não as tomaram! 

Mas se aparece nos jornais e nas televisões que os santos fazem milagres e curam as pessoas, então, acabe-se já com a medicina e os hospitais. Não obriguem as pessoas a tomar vacinas, Obriguem sim toda a gente a rezar! Fica muito mais barato!

Mas atenção, rezem de forma correta, com a correta devoção! Há muita gente que vai a Fátima a pé e depois acaba atropelado. Ou como uns tios da minha mãe, que num dia foram a Fátima rezar e à noite chegaram a casa e tinha a própria casa em ruínas por causa de um incêndio.

Rezem todos à Santa Vacina, mas cuidado, rezem com devoção, porque às vezes a coisa pode mesmo dar para o torto.