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domingo, 10 de janeiro de 2021

Um Mundo e Aparências e Marketing


 Vivemos num mundo de aparências. Pobres com grandes carros; casamentos que são perfeitos da porta de casa para fora; mamas perfeitas; narizes perfeitos; cus perfeitos; empregos perfeitos. Tudo é perfeito. Aparentemente. Nas vendas também tudo é perfeito, ainda que, aparentemente! 

Para vender mais os fabricantes de pasta de dentes abriram estudamente o buraco por onde passa a pasta, para que os clientes desperdicem mais, afinal, não há tantas refeições assim e quanto muito só se poderia lavar os dentes três vezes ao dia. As marcas de gelados não querendo aumentar ao preço dos gelados que já são elevados, resolveram então diminuir ao produto, aumentando assim o seu lucro disfarçando-o de preocupações com a linha dos clientes. 

E agora veja-se esta embalagem de Super Cola 3 que comprei para colar uma borda partida do prato de um vaso de bonsai. Tanta cola que trás, aparentemente. Ena! Mas quando vamos a observar de lado já não é bem assim. O marketing, tal como a vida em geral, promete muito mas depois a realidade é sempre muito diferente e frustrante. 

sábado, 26 de dezembro de 2020

Porque é Que os Asiáticos Resolveram o Problema Pandémico e os Ocidentais Não?

 Ontem, dia de Natal, a grande generalidade dos portugueses ainda estava a dormir porque se deitou muito tarde porque ficou à espera do Pai Natal que este ano não veio porque lhe mataram as renas todas na Quinta da Torre Bela e já eu andava de bicicleta junto ao rio Douro. Mas não satisfeito, logo após o almoço que aqui em casa dos meus pais é sempre ao meio-dia, meti a bicicleta no reboque e rumei em direção à cidade do Porto. Deixei o carro a três quilómetros do Freixo, peguei na bicicleta e fui dar uma volta, para exorcizar do meu corpo os últimos vestígios de bolo-rei da noite anterior. Fiz o passadiço de Valbom e rumei ao passadiço de Rio Tinto, passando pelo Parque Oriental. 

Ainda era cedo e fui vendo poucas pessoas a caminhar. Maioritariamente ninguém usava máscara, e na rua, a caminhar ao ar livre eu também não vejo grande problema com isso uma vez que o distanciamento facilmente se consegue. Eu também não ando de bicicleta com a máscara colocada, ainda que de vez em quando lá passa uma pessoa com ela colocada. 


No entanto, comecei a prestar atenção. Passo por um casal de asiáticos (eu não os distingo, se são japoneses, chineses, coreanos ou vietnamitas!) e ambos com a máscara corretamente colocada. Adiante outro asiático de meia-idade, sentado num banco com uma criança, também de máscara colocada corretamente. Depois de feito o passadiço de Rio Tinto decidi rumar até à Ponte da Arrábida e ao Jardim do Passeio Alegre. Fui passando por cada vez mais pessoas na rua quando me aproximei do jardim, e aí já ia vendo mais pessoas com máscara mas a grande maioria não usava. Continuo a dizer que isto não é uma crítica, é unicamente uma constatação, pois o que a lei diz é que o uso da mascara só é obrigatório quando o distanciamento não é permitido, e relembrar que estamos a falar de espaço ao ar livre. Mas fui contado, e a verdade é que passei por uns dez conjuntos de asiáticos e, sem exceção, estavam TODOS de mascara e corretamente colocada.

Sobre a China muita gente coloca dúvidas como é que eles erradicaram o vírus tão rapidamente e já fazem a sua vida normal e vão aos bares e discotecas. Colocam-se dúvidas porque é um regime autoritário que não cumpre os direitos humanos e devemos sempre ter cautela com as informações que de lá vêm. Contudo a China não foi o único país asiático a resolver o problema da pandemia, foi a grande generalidade. O Japão, por exemplo, pertence ao G7 (os países mais industrializados do mundo) e é de todos eles o país que está melhor. 

Podem-me dizer que por aquelas bandas eles estão mais preparados porque já convivem com as máscaras há mais tempo e é verdade. Em muitas cidades chineses sei que já se usava máscara simplesmente para as pessoas se protegerem da poluição. Existe essa familiaridade com esse objeto que para nós, excluindo as pessoas que já as tinham que usar nos seus trabalhos, era ainda uma novidade. 

Mas os asiáticos resolveram os seus problemas com a pandemia porque cumprem! Os asiáticos que estão em Portugal poderiam comportar-se como qualquer português e não usar a máscara, ou usá-la no queixo, mas não, eles usam-nas sempre e de forma correta. Estão em Portugal, e aqui não há nenhum regime autoritário de pontos que os possa prejudicar. Da Ásia também conheço nem ouvi falar em grupos negacionistas como aqui na Europa, e que infelizmente chegaram também a Portugal, que são contra o confinamento e contra o uso das máscaras como os conhecidos grupos de mentirosos pela verdade.

Os asiáticos têm um sentido de comunidade muito forte. Ajudam-se uns aos outros e respeitam o próximo. Nós portugueses e ocidentais em geral, só pensamos no nosso umbigo. Devemos guardar distanciamento e respeitar as regras para que a pandemia acabe mais depressa? Nada disso, eu faço o que me apetece e ninguém manda em mim e têm que respeitar a minha liberdade individual de ser um atrasado mental. 

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Quanto é que a Levis Paga para o Pessoal andar com Tshirt's a fazer-lhes Publicidade?

Quase todos os dias, no carro a caminho do trabalho, cruzo-me com gente jovem a caminhar pelas ruas, vestidos de T-shirt branca com umas letras garrafais no peito a fazer publicidade à marca Levis. Alguém me sabe dizer quanto é que a Levis está a pagar para o pessoal andar com aquilo a fazer publicidade? Acho que se for bom negócio até eu equaciono andar com uma!



Lembro-me que há uns bons anos havia pessoal que comprava um carro Smart e depois colocavam vinis com publicidade a marcas e eram pagos (supostamente) conforme os quilómetros que faziam. O negócio ia correndo bem até ter implodido e se ter vindo a saber que era um esquema fraudulento. 

Mas certamente que a Levis deve pagar muito bem para agora toda a gente andar com T-shirts com letras garrafais a fazer-lhes publicidade. 

domingo, 8 de novembro de 2015

Descubra as diferenças...


Que é que se retira daqui destas imagens forjadas?



- Primeiro: Fazer musculação combate a calvíe. Boa! Finalmente foi descoberta a cura para a queda de cabelo masculina! Os carecas vão já todos começar a fazer musculação para voltar a ter uma cabeleira farta!

- Segundo: Se por um lado, fazer musculação faz crescer cabelo na cabeça, por outro fá-lo cair no peito e na barriga! Espetacular! Se cair também nas axilas e genitais, o mulherio todo vai já começar a fazer musculação, pois assim evita a idas aos centros de estética!

Haja paciência. - Será que há mesmo alguém, uma única pessoa no mundo, que clica nestas publicidades?

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Media Markt - Fazer dos outros parvos

Há semanas atrás, passava por um dos grandes grossistas de vendas de material eletrónico em Portugal, a Media Markt (que agora até parece que vende também carros!) e demorei-me um pouco na secção dos binóculos. Peguei neles, coloquei-os nos olhos, e claro, experimentei-os focando bem lá para o fundo da loja, a ver que tal achava. E depois experimentei outros e procedi da mesma forma. Sem dúvida, os que experimentei são bons equipamento se pretendermos observar a vizinha em trajes menores! Mas por acaso até nem é o caso - até porque nem tenho vizinhas boazonas! - mas por acaso mesmo que tivesse, não era por aí, pois nem tenho desses fetiches voyeuristas, e depois porque o motivo para o uso de binóculos é até bem mais prosaico, tão somente o uso que lhes destinaria, aos binóculos, seria a observação de aves.

Mas eu não me tenho por comprador impulsivo ou emotivo, muito menos quando estamos a falar de valores substanciais. Por exemplo, por mais interessantes que os binóculos que experimentei me pudessem parecer, dificilmente daria 100€ para os ter. Quanto muito esperaria  que alguém os compre, se farte deles, e depois os meta à venda usados na net por metade do preço! Mas enquanto passava nos expositores ao lado, passava os olhos assim de relance pelas máquinas reflex - daquelas que dá para substituir as lentes por umas mais compridas! - e uma máquina em particular chamou-me a atenção, principalmente pelo valor que estava marcado. 

Uma Canon 1200D (que nada sabia sobre artigo em questão) mas estava marcada com um preço de 300€. Fiz o que qualquer pessoa de bom senso faz, que é, tomar nota da referência, e depois tranquilamente em casa, pesquisar sobre o artigo, informar-se sobre as especificações técnicas e ler também opiniões sobre o mesmo. 

Passado uns dias lá voltei de novo à mesma loja, para pegar na máquina, acariciá-la, senti-la nas mãos e tal, e qual não é o meu espanto, a mesma máquina já estava com um valor superior!! Ò diabo, pensei, então é esta a "loucura dos preços baixos"? Fazer três ou quatro dias de promoções é aumentar o preço dos artigos? 


Mas não se ficaram por aqui! Passava agora os olhos pelo folheto publicitário, e qual não é o meu espanto, a mesma máquina fotográfica, agora já está 333€!! A lógica deve ser, quanto mais tempo está nas prateleiras sem se vender mais valoriza!


É mesmo caso para dizer, tal como dizia o outro: "E o parvo (burro) sou eu"!

domingo, 6 de julho de 2014

Estereótipos na publicidade

É muito difícil estar imune à publicidade porque ela está em todo o lado. Para já estou imune à que passa na televisão, mas no caso vou referir-me a dois anúncios da mesma marca que passam na rádio.

Uma conhecida marca revendedora de material de escritório (Staples) tem neste momento dois anúncios que passam constantemente na rádio. São dois anúncios diferentes, um com um homem e o outro com uma mulher, invocando o tema das férias e direcionando o consumidor para os produtos tecnológicos que a marca revende.

A mulher passa a mensgem que está preparada para as férias, conseguiu desta vez fazer uma mala pequena, e leva só o indispensável, a bugiganga eletrónica que a marca vende e tem espaço só mesmo para o indispensável bikini.

No anúncio com o homem, este dá a entender que quer convencer a mulher a levar com eles uma outra mulher por quem está apaixonado, e que "também a vais adorar". Depois ficamos a saber a saber que "ela" é afinal o último modelo da bugiganga fotográfica de uma marca conhecida.
freeimages.com

Daqui retiro que a publicidade continua presa a estereótipos um pouco desatualizados. Nunca na vida que um gaijo tem algum interesse em juntar amante e esposa no mesmo espaço, quanto mais fazer das duas amigas. O que qualquer homem que se preze pretende é, ir de férias com a mulher, e conseguir a proeza de, mesmo debaixo do nariz dela, tratar de faturar a morena (ou loira) boazona do apartamento ao lado!

E ao contrário dos homens, as mulheres é que têm muito mais interesse em juntar o marido e um amigo - ou desconhecido que sirva para o efeito - para com ambos preencher necessidades que com um só homem não podem ser preenchidas! 

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Patrocinador apropriado

"A nossa Peixaria" patrocina hoje a peixeirada jornalística em formato de jornal.


Estou em que, mais apropriado, talvez só mesmo um patrocinador a fazer promoção de esterco.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

O poder das mamas na publicidade

Por estes dias, juntei uns quantos livros do meu tio, a todas as coisas que já tinha à venda net. Qual não foi agora o meu espanto, quando constato que um simples livro, num único dia, bateu todos os recordes que alguma vez tive de visualizações num artigo!  

Logo um livro, quando se diz que os portugueses, por vários motivos, nem lêem muito. Mas qual foi então essa obra, tão fantástica, que despontou tamanho interesse? 


No caso, não creio que o interesse tenha sido causado pela obra literária em si, mas antes por uma capa mais sugestiva! O livro é Emmanuelle a Antivirgem.



Ainda assim, de sublinhar que, das noventa e sete pessoas que tiveram interesse em ver o anúncio, nenhuma se mostrou interessada na compra do livro!