"A ditadura perfeita terá a aparência da democracia, uma prisão sem muros na qual os prisioneiros não sonharão sequer com a fuga. Um sistema de escravatura onde, graças ao consumo e ao divertimento, os escravos terão amor à sua escravidão."
Quando se atrofia o sistema de ensino, se valoriza a prestação em exames, se ignora as necessidades do mercado de trabalho, se sobrecarregam programas em detrimento do pensamento critico, num pais onde o investimento estrangeiro é essencial o que pensamos a oferecer?? Mão de obra qualificada, claro que não! Apenas trabalho barato! Num pais onde o aluguer de uma casa pode custar perto de 2 salários mínimos no interior das cidades, mas os transportes públicos são maus para quem vem de fora da cidade! Nesse pais onde durante tantos anos nos incentivaram a comprar casa em vez de alugar, para logo nos dizerem que a estabilidade laboral é uma miragem e que a mobilidade é obrigatória! Será este pais um balão de ensaio para testar a resistência humana alimentada apenas a Sol e Boas Energias??
No meio disto tudo o que me deixa estupefacto é ouvir colegas de trabalho dizerem precisamente isto: "as empresas não aguentam aumentos do salário mínimo" vindo defender aqueles que põe constantemente o pé no pescoço dos escravos (vulgo trabalhadores). Trabalhadores com Síndrome de Estocolmo? É que ainda por cima nestes últimos anos com um governo novo, provou-se precisamente o oposto: ao aumento do salário mínimo esteve associada uma descida do desemprego. Outra coisa que me revolta é ouvir trabalhadores do privado falarem mal dos trabalhadores do público, quando eu penso que ninguém gostaria de estar oito ano sem aumentos salariais. O que não invalida que acho que todos os trabalhadores do privado (como eu) deveríamos fazer uma grande manifestação (ou greve geral) pelas 35 horas semanais, mas para todos! Mas ver gente que trabalha, e que ganham salários abaixo daquilo que é considerado o valor mínimo do limiar de pobreza, virem defender as empresas, em que muitas vezes os patrões preferem comprar automóveis topo de gama em vez de investirem ou redistribuirem rendimentos pelos trabalhadores é algo incompreensível para mim. Cada vez mais há uma maior diferença entre pobres e ricos e ninguém no seu juízo perfeito poderia concordar com isso...excluindo claro certos patrões e gestores de empresas.
Quando se atrofia o sistema de ensino, se valoriza a prestação em exames, se ignora as necessidades do mercado de trabalho, se sobrecarregam programas em detrimento do pensamento critico, num pais onde o investimento estrangeiro é essencial o que pensamos a oferecer?? Mão de obra qualificada, claro que não! Apenas trabalho barato!
ResponderEliminarNum pais onde o aluguer de uma casa pode custar perto de 2 salários mínimos no interior das cidades, mas os transportes públicos são maus para quem vem de fora da cidade!
Nesse pais onde durante tantos anos nos incentivaram a comprar casa em vez de alugar, para logo nos dizerem que a estabilidade laboral é uma miragem e que a mobilidade é obrigatória!
Será este pais um balão de ensaio para testar a resistência humana alimentada apenas a Sol e Boas Energias??
No meio disto tudo o que me deixa estupefacto é ouvir colegas de trabalho dizerem precisamente isto: "as empresas não aguentam aumentos do salário mínimo" vindo defender aqueles que põe constantemente o pé no pescoço dos escravos (vulgo trabalhadores). Trabalhadores com Síndrome de Estocolmo? É que ainda por cima nestes últimos anos com um governo novo, provou-se precisamente o oposto: ao aumento do salário mínimo esteve associada uma descida do desemprego. Outra coisa que me revolta é ouvir trabalhadores do privado falarem mal dos trabalhadores do público, quando eu penso que ninguém gostaria de estar oito ano sem aumentos salariais. O que não invalida que acho que todos os trabalhadores do privado (como eu) deveríamos fazer uma grande manifestação (ou greve geral) pelas 35 horas semanais, mas para todos!
EliminarMas ver gente que trabalha, e que ganham salários abaixo daquilo que é considerado o valor mínimo do limiar de pobreza, virem defender as empresas, em que muitas vezes os patrões preferem comprar automóveis topo de gama em vez de investirem ou redistribuirem rendimentos pelos trabalhadores é algo incompreensível para mim. Cada vez mais há uma maior diferença entre pobres e ricos e ninguém no seu juízo perfeito poderia concordar com isso...excluindo claro certos patrões e gestores de empresas.
Síndroma de Estocolmo!
ResponderEliminarPode ser uma explicação para esta passividade coletiva..