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sábado, 16 de julho de 2022

O Tamanho das Bolas Importa

A ASAE tem que meter nisto! O setor dos gelados não pode continuar assim, em roda livre e em completo descontrolo vendendo como lhe apetece as bolas de gelado. 

Caminhávamos pelas ruas de Óbidos quando me lembrei que ainda não tínhamos comido qualquer gelado nestas férias. Minutos depois entramos numa gelataria e ficamos ali, a namorar as bolas que haveríamos de querer. Eu até perguntei pelo tamanho ao que o senhor respondeu que até eram bem generosas. E de facto eram.

Dias depois, nos jardins do ex-Palácio de Cristal (e depois de ter ficado com os cabelos em pé ao ver o que andavam a montar na Avenida das Tílias)  avistamos uma carripana de venda de gelados da Olá!

Bom, vamos lá comer mais uma porcaria. Conversamos sobre comer duas ou três bolas, e ela é sempre mais gulosa do que eu e ganhou por 3-2 e eu estava a contar com umas bolas de gelado do tamanho daquelas bem generosas de Óbidos.

Puro engano! Foi com enorme frustração que olhei para o meu cone e vi aquelas coisinhas mixurucas da fotografia, em que investi quatro euros!

A ASAE tem mesmo que meter a mão nisto! Um Euro é um euro em todo o lado, então, uma bola de gelado também deveria ter o mesmo tamanho em todo o lado. 

As gelatarias deveriam ser obrigadas a aferir e calibrar as bolas de gelado. Ou então o cliente deveria pagar o peso líquido do produto que consome. 

domingo, 3 de julho de 2022

Tantas Fotos Para Impressionar nas Redes Sociais


Duas semanas de férias, quase dois mil quilómetros de estrada percorridos. Milhares de fotografias nos mais variados monumentos e belezas naturais para poder partilhar nas redes sociais e impressionar o pessoal. Mostrar como, apesar das telhas irem voando, estou a ficar um velho giro e enxuto! Isto é que vai ser impressionar o pessoal. Tantas fotografias dos meus pés que nem sem por onde começar! 

Já agora, se a Sketchers quiser está à vontade para patrocinar este blog!
 

sábado, 15 de agosto de 2020

Férias no Primeiro Mês de Inverno

Estou para entender por raio porque as empresas historicamente sempre gostaram de encerrar em Agosto ou, porque é que a maioria das pessoas adora tirar férias em Agosto?! É que eu nunca consegui entender esse fetiche!

Já diz o ditado popular que "Agosto é o primeiro mês de Inverno" ou "Primeiro de Agosto, primeiro de Inverno", e é fácil percebê-lo. Em Agosto os dias deixam de ser grandes. Já não é dia até quase às dez da noite e às oito horas já anoitece. As noites, e neste caso muitas vezes felizmente, já são bem mais frias. De manhã, ou pelo menos aqui pelos meus lados já faz bastante nevoeiro e não há Agosto sem uns bons dias de chuva que, como se vê, é o que me espera na próxima semana!



E claro que é óbvio que pode chover em qualquer dia de qualquer mês do ano. Mas alem da meteorologia há outras razão válidas para que, estando eu no meu juízo perfeito, jamais marcaria férias para Agosto! É sempre mês de muitos incêndios (é lógico que se há muitas pessoas em casa com muito tempo disponível é normal que as coisas aconteçam!); é mês de muitos emigrantes que regressam e se fazem passar por estrangeiros; é mês onde tudo é mais caro; é mês de uma enorme confusão e como é sabido eu gosto de poucas confusões. 

E entretanto passou-se mais um 15 de Agosto e já há algum tempo que não vou a Estarreja... 

segunda-feira, 1 de junho de 2020

Couchgardening

www.thegardenglove
Tens uma casa num sítio interessante, com espaço exterior porreiro mas tens o jardim numa lástima e as empresas de jardinagem cobram couro e cabelo? Então é assim, dás-me estadia aí em casa durante uns dias, e em cada dia eu tiro duas horas por dia para te cuidar do jardim. Eu arranjo estadia de borla, tu ficas com o jardim um bocadinho melhor. Chama-se a isto uma negociação ganhar-ganhar. 

E pronto, está criado agora mesmo o movimento Coughgardening (estadia-no-sofá-a-jardinar)!


domingo, 5 de agosto de 2018

Férias Sim - Mas só Quando o Patrão Quiser

Estou de férias, ponto final. Conseguiram sentir a emoção? 
Pois, se calhar não. Ao que parece, segundo me têm transmitido ultimamente, agora as pessoas deixaram de conseguir interpretar um texto, mesmo que esteja muito bem adjetivado e com pontuação correta. Se as frases não tiverem bonecos, então, ninguém vai entender nada!

(Ainda assim, pergunto-me o que irá acontecer à ironia e ao sarcasmo... Se a escrita, como a conhecemos, tem os dias contados, e as pessoas passarão só a entender-se com bonecos - como é que se vai usar a ironia? É que a ironia não é explícita, é uma forma indireta de passar a mensagem, e se se disser antes ou depois que é ironia perde a piada.)

Mas sim, estou de férias. Não, não estou extremamente animado com isso. 
Conseguem perceber mesmo sem um boneco com uma emoção? Vejam lá, não fiquem com a ideia errada do texto! Vou repetir muito devagar como se faz quando encontramos um estrangeiro que nos pede informações:

Es-tou de Férias. Van-can-ces oui? Understandes? Férias? Vacaciones? Holidays? Si? Pressupuesto?! 
E Não! Não estou extremamente contente com isso. Já chegaram lá? Ótimo!



Nunca que no meu juízo perfeito marcaria férias em Agosto. Nunca. Jamais (pronunciem em francês faz favor) em tempo algum. Em Agosto o tempo nunca está bom - quem é que vai andar a passear com 45 graus? Depois tudo é mais caro. Tudo está cheio de gente em todo o lado. Sim, até nas aldeias com o regresso do imigrantes e de alguns que ainda por cima vêm casar. 

Sim, pode-se dizer que estou de férias compulsivas. Porquê? Porque o Código do Trabalho assim o permite. Como ter vinte e dois dias de férias por ano (que já foram vinte e cinco) já é uma enorme benesse! (vejam lá se querem trabalhar de sol a sol por uma côdea de broa e um copo de vinho como antigamente!) e para quem é obrigado a trabalhar oito horas por dia, cinco dias por semana, então, ao fim de um ano, podemos gozar férias sim, mas nada de se esticarem! Gozam férias sim, mas quando os patrões quiserem! Não é extraordinário?

Conseguiram apanhar a emoção do texto? O tédio e a revolta? Por via das dúvidas o melhor será eu ilustrar o texto com uma imagem apropriada!

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Solteiros: como sacar mais 15 dias de férias?

Ser solteiro no trabalho não trás vantagens nenhumas. Um gaijo que está solteiro nunca que se pode escapar ao trabalho. É ver os outros a casar e gozar quinze dias de férias. É ver o pessoal depois a ter filhos e a ficar em casa uns meses. Mas não acaba aí! Depois de terem as crias, têm de ir aqui e acolá e têm sempre as faltam justificadas! Um gaijo solteiro só tem mesmo direito a trabalhar, como se não fizesse também coisas interessantes que merecessem uns bons dias de folga!

Por lei, depois deste governo fascista ter reduzido o número de dias de férias de 25 para 22 - e ainda por cima ter cortado nos feriados - eu só vejo mesmo uma solução para termos mais dias quinze dias de férias por ano. E isso é possível? Como? Eu explico!

Podemos arranjar quinze dias-extra de férias, casando todos os anos! Pode parecer um bocadinho parvo, mas se calhar, até nem é tanto assim. Mas vejamos então as coisas na prática:




Para casar gasta-se 100€ na conservatória e está feito! A partir desse dia já temos direito aos nossos quinze diazinhos espetaculares de férias (tecnicamente são dias de faltas justificadas mas remuneradas, que equivale ao mesmo!) Mas o gasto não se fica por aqui. Temos ainda de abrir mais os cordões à bolsa. Porquê?
- Porque temos de nos divorciar, isto se no ano seguinte quisermos voltar a ter os quinze dias-extra de férias! Caso contrário podemos continuar casados na mesma e poupamos o dinheiro da separação, mas não esquecer que estando casados pagamos mais impostos. 

Mas o divórcio - e não me perguntem porquê! - fica mais do dobro que o casamento! Isto deve ser tipo uma punição! As pessoas já estão - por norma vá - aquelas que casam mesmo por convicção (e não nós que queremos só casar para ir buscar os dias de férias!) já estão frustradas com a separação, mas ainda apanham por tabela, pagando mais do dobro na separação, que no casamento em si. 

Ora bem, temos de juntar aos 100€ do casamento + 280€ que é o custo do divórcio, ou seja, para casar e divorciar, temos um gasto de 380€/ano Mas calma!

O que temos de fazer, é só arranjar outra pessoa - e que agora tanto pode ser um homem como uma mulher! - mas que tenha o mesmo interesse que nós, em ir buscar os seus quinze diazinhos de férias! Dividem-se as despesas, e assim sendo, a coisa fica-se só pelos 190€.

Acho que se poderia até criar um site, ou rede social - se até os católicos criaram uma porque não? - para juntar o pessoal todo que quer fazer gazeta ao trabalho, e que alinhe em casar só mesmo para sacar os quinze dias de férias! E como isto é algo por mero interesse recreativo, até até se podem travar novos conhecimentos! Até se pode casar e arranjar companhia para as férias! Isto tem um sem número de possibilidades! Bora lá então casar por interesse?

P.S: Sim, é possível que esta talvez seja a mensagem mais idiota de todo o blogue... ou então se calhar é a mais genial!