Foto emprestada da net |
Bem sei que já te diziam que eras muito parecida com a Cristina. Até eu mesmo te surpreendi quando viste que eu tinha um poster da Cristina na garagem e te disse que também já tinha pensado nisso. Mas olha que, e não é de agora, que eu acho que és muito mais Ana que Cristina. Sim, a sério! Ou então, isto foi só desde o dia em que apanhei um valente susto, em que estava na bicha de um posto de combustível e olho para a minha direita e vejo-te na capa de uma revista! "Ui, que é que ela está a fazer numa capa de revista? Estarei a ver bem?"
Acho que isto faz parte do processo, ou pelo menos do meu processo. Já tenho obrigação de o conhecer bem. É uma espécie de stress pós-traumático depois do fim de uma relação e em que se continua a gostar muito da outra pessoa. E agora que penso até nem é uma coisa que se fale muito, ou eu pelo menos nunca ouvi falar. Mas existe e pode ser muito complicado para ultrapassar. Afinal, não são só os ex-combatentes de guerra que ficam com traumas. E eu até estou em crer que a maioria dos traumas e os mais complicados que as pessoas carregam ao longo da vida, foram vividos na infância. E certamente que depois dum evento emocional fortemente traumático podem ficam sequelas para o resto da vida. (Coitadas daquelas crianças que o cabrão daquele filho-da-puta do Trump está a separar dos pais). E como é que não podiam ficar traumas, se uma das coisas mais fortes que emocionalmente experienciamos na vida é o amor?
Ainda que, no meu caso e em boa verdade, esse stress pós-traumático se tenha transformado noutra coisa qualquer, uma vez que, ver-te nos mais variados sítios é sempre motivo de sorriso e de quase galhofa. Sim, também se pode ter transformado em loucura, é bem verdade!
Mas é claro que eu sei perfeitamente que, por exemplo, continuar a ver o teu carro em todo o lado não é nenhum sinal do Universo... Para ser honesto, e aqui que ninguém nos lê, se calhar acho que é... Se calhar também pode ser sinal que têm de existir muitos carros iguais ao teu, mas significa também que os meus olhos ignoram a maioria dos carros e só reparam em alguns. E os nossos cérebros fazem isso inúmeras vezes, mesmo que seja sem nos apercebermos, E não raras as vezes só vemos o que queremos ver. E três anos depois, ainda ver ainda o teu carro em todo o lado, significa só que, mesmo passado todo este tempo, e mesmo depois de me ter voltado a deixar encantar de novo por outra pessoa, tu continuas muito presente nas minhas memórias. Porque há coisas que não se esquecem, e mesmo que eu conseguisse, na verdade também não me quereria esquecer de ti.
Há pessoas que nos marcam de várias formas, sejam por motivos bons ou menos bons.
ResponderEliminarMas quando nos marcam de uma forma tão positiva, dificilmente nos esquecemos delas.
Então assim com um rosto lindo... :)
SF
Olá Sandra Felgueiras! :P
EliminarHá quanto tempo não aparecias por aqui :)
Já tinha saudades dos teus simpáticos comentários... Sim, também é verdade, quase só tu é que comentas aqui e estou em crer que também só tu é que deves usar aqueles quadradinhos por baixo das publicações!
Sim, acho que é isso mesmo, ou pelo menos é assim comigo, não estivesse eu aqui no blogue, inúmeras vezes, a multi-persistir em relembrar pessoas e memórias, que fizeram ou que ainda fazem parte da minha vida.
Quanto ao rosto, já me vou esquecendo... acho que é normal...E na volta, se eventualmente ela passar por aqui, até achará que a minha associação nem tem nada a ver!
Beijinho :)
(continuo com o problema de não receber as notificações aos comentários)
Bom dia.
ResponderEliminarAh, mas acredita, não sou só eu que dou uso a esses quadradinhos, de todo! Por exemplo, neste artigo não usei nenhum. Apenas comentei.
(tens de ver isso)
Olha, e acabei de ser notificado!
EliminarE então mais alguém me lê além de ti!
Ah ah ah.
Boa semana. Beijinhos