domingo, 17 de setembro de 2023

The Political Compass - A Bússola Política

 


Quem me conhece sabe que, apesar de nunca ter tido qualquer filiação partidária, gosto muito de política. E eu até por aqui já comentei que houve quem me dissesse que isso até era mais do que evidente no meu mapa astral (antes mesmo de me conhecerem e saberem que eu gosto de política). 

Gostar de política é também tentar cuidar dos nossos interesses. A eterna luta de classes de Marx. E é preciso também ter consciência de classe. Porque, se os ricos estão cada vez mais ricos, e a diferença para os pobres (que estão em larga maioria) é cada vez maior, então, isso significa que o problema é os pobres estarem, cada vez mais, a votar em partidos que defendem os ricos!

E eu acho que é interessante fazermos testes políticos, porque se calhar algumas pessoas ficariam muito surpreendidas com os resultados. O teste político avalia-nos a nós. Ao passo que uma larga maioria das pessoas vota numa cara, no candidato que parece mais simpático, com a voz mais colocada ou na carinha mais laroca. Já eu estou-me a cagar se o candidato é bonito ou feito, eu quero é o candidato que melhor defenda os meus interesses e as minhas convicções e que pelo menos pareça bem preparado.

Mas deixo a advertência. É interessante fazer testes políticos sim, mas, desde que sejam minimamente credíveis, como acho que, por exemplo este é. Ou os que o jornal Público costuma fazer por alturas das Legislativas e Presidenciais e que também fiz, e até aqui mostrei os resultados, e achei extremamente fidedignos. Mas não fazer os do Manipulador, Obstipador ou lá como se chama aquele ex blog que virou jornal e rádio e que, responda o que a pessoa responder, dará sempre que está próxima do partido fascista ilegal (mas que o Tribunal Constitucional não viu nada de errado num partido que foi fundado com recurso a assinaturas falsas e, mais grave, que viola o artigo 46 da Constituição.

Ser de Esquerda ou de Direita tem que ver com a forma como queremos que o Estado se organize economicamente. Ou o que Estado controle e imponhas as suas regras (esquerda) ou que deixemos tudo como numa verdadeira selva direita) acreditando que as gazelas e os leões se darão todos bem. E é por isso que nem tudo parece o que é. Por exemplo Macron, presidente francês, é muito mais à direita do que Le Pen, tida como líder da extrema-direita. Tal como em Portugal o Iniciativa Liberal é muito mais extrema-direita do que o Chega. Mas depois há um segundo vetor além da economia, que é o lado social: direitos das minorias, imigrantes, eutanásia, casamento homossexual, aborto, e temos uma esquerda/direita libertária ou autoritária.  

Fiz este teste há dois anos (ainda bem que tem ali a data no diploma!) e o resultado não poderia ser mais certeiro: a minha bússula política aponta para a Esquerda Libertária, junto de figuras como Piotr Alexeyevich Kropotkin (geógrafo, economista, cientista político, sociólogo, zoólogo, historiador, filósofo e ativista político russo, um dos principais pensadores do anarquismo no fim do século XIX, considerado também o fundador da vertente anarco-comunista); e perto também de Caroline Lucas (política britânica do VERDES); e relativamente perto também de Ghandi e de Emma Goldman (anarquista lituana, conhecida por seu ativismo, seus escritos políticos e conferências que reuniam milhares de pessoas nos Estados Unidos. Teve um papel fundamental no desenvolvimento do anarquismo na América do Norte na primeira metade do século XX). 

Sem comentários:

Enviar um comentário