Mark Thompson |
Na sequências das arrumações que andei a fazer e em que enchi o Ecoponto azul, tropecei em alguns papeis que talvez devessem estar todos guardados no mesmo sítio, ou talvez até já tenha passado mais do que tempo suficiente para que pudessem estar incinerados. Bom, para já continuarão a existir, depois, bom, depois logo se vê.
Numa folha solta, que foi arrancada de um dos meus cadernos, datada de 21 de Julho de 2000, que manuscreveste a tinta preta, escrevias algo que poderia ser uma folha do teu diário, ou até um post num blogue:
"Estou completamente desolada.
Desolada
Desolada
Desolada
Apetece-me fugir para longe, tão longe onde eles não me encontrarem. Eu e o Königvs, os dois por esse mundo fora, fazendo da vida uma eterna felicidade.
Muitas coisas vão mudar, a minha relação com os meus pais, com o meu irmão. Só há uma coisa que não vai mudar: a minha maneira de pensar, de existir. Às vezes mais vale calar do que dizer as coisas que pensamos, porque as pessoas não compreendem. Não tem importância. Nada tem importância".
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