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quinta-feira, 23 de março de 2023

Ela é um Salmo Ardente

"Red hot is her inclination
I beg incineration
She came dancing from the flame
Burning with dark inspiration
She is a fire"


"She is a Fire" - Cradle of Filth (2023)

segunda-feira, 1 de maio de 2017

A Floresta Sussurra o Meu Nome




... "come to me my pale enchantress
in the moon of the woods we kiss"...



The Forest Whispers My Name / V Empire / Cradle of Filth / 1996


quarta-feira, 16 de novembro de 2016

O meu primeiro CD

Passaram agora vinte anos. Foi no Outono de 1996. 

Eu vivia na era da cassete, mais ou menos pirata, e do Walkman inventado pela Sony que permitia meter-se lá uma cassete, de 60 ou 90 minutos e ouvir as músicas que lá metêssemos. E quando um lado chegava ao fim, abria-se a tampa da cassete e virava-se de lado. Mas eu ainda tive um Walkman muito à frente, que surgiu com a opção de Auto-Reverse (marcha-atrás automática) e então quando o lado A chegava ao fim, o aparelho, de forma automática, invertia o sentido de rotação do motor e reproduzia o lado B.

Já quase toda a gente tinha aparelhagens com leitores de CD e Discman (leitores de CD portáteis) menos eu. Estes novos discos de som digital faziam furor e em breve muita gente deixaria a cassete pirata e começaria a vender o CD pirata, muitas vezes com umas capas ranhosas a um conto de reis.

Por essa altura no meu Walkman rodava um album que tinha saído uns dois meses antes e rodava e rodava sem parar. Foi certamente o álbum que mais devo ter ouvido de sempre. Tratava-se do segundo álbum da banda inglesa Cradle of Filth: Dusk... and her embrace




















Ninguém tinha internet, mas nessa altura eu andava bem mais informado que agora. Lia o Bliz (que era um jornal semanal) comprava fanzines, e ia a lojas de música ouvir o que saía de novo, sem falar nos colegas que arranjavam uma nova cena qualquer e passavam aos outros. Nessa altura ainda estávamos muito longe de ouvir falar em partilha ilegal de música, tão simplesmente porque ainda não existia internet nas casas das pessoas. 

E depois de ter tido conhecimento que tinha saído uma edição extremamente limitada do Dusk...and her embrace, tratei de tentar arranjá-la... sim, mesmo não tendo onde reproduzir o disco! Mas não esquecer que eu já o andava a ouvir, numa cassete com a cópia do disco normal. 


Por essa altura, em plena baixa do Porto, quase em frente ao Via Catarina, existia a Roma Megastore com vários andares só de música e jogos lá mais em cima. Quando surgiu foi uma loucura naquela loja, só que, a uma loucura aparece logo outra, a Virgin Megastore no Via Catarina, que também haveria de fechar portas poucos anos depois, porque surgiu a loucura da pirataria digital e as pessoas deixaram de comprar discos. 

Mas foi na Roma Megastore que comprei essa edição especial, muito rara com duas músicas de bónus. Lá na loja creio que já só tinham uns três exemplares, e um foi para mim. Este caixãozinho especial custou-me três contos e quinhentos, mais ou menos o mesmo preço que uma outra edição especial mas não tão limitada (que nunca tive), e pouco mais cara que a edição normal em caixa de plástico. 

Mas este não foi o primeiro caixãozinho que comprei. Até hoje haveria de comprar mais três. Dois consegui-os para depois vender a bom preço, um a trinta e outro a vinte contos (sim, valorizou muito!) mas mais tarde, ainda haveria de comprar um outro para oferecer, autografado e tudo. Por motivos românticos claro. Ofereci-lhe um caixãozinho autografado por um dos guitarristas e tudo. 

Podia ter ficado com ele para mim e dar-lhe o que tinha, sem autógrafo. Mas não. O meu, aquele que comprei na Roma Megastore por três contos e quinhentos haveria de ficar sempre comigo, afinal foi o meu primeiro CD.

sábado, 19 de dezembro de 2015

A Morte do Amor




Her penultimate sighs

Called softy on the kindling wind

Her saintly eyes filling with tears, lifting with truth

And then a golden flash like the onset of Heaven

Leaving her screams breaking my heart

And in the grip of fire

I knew the death of love...


The Death Of Love /  "Godspeed On The Devil's Thunder"/ Cradle of Filth / 2008

terça-feira, 14 de julho de 2015

Já nos cruzamos por aí...

É muito curioso quando nos damos conta que, alguém que conhecemos hoje, já se cruzou connosco no passado num outro sítio qualquer. Pode até ter-nos passado à frente, podemos até ter esbarrado nessa pessoa, podemos não a ter visto, ou podemos ter olhado com muita atenção, num vislumbre que não mais recordaremos, como num sonho que esquecemos ao acordar. Mas um dia, em conversa, descobrimos que aquela pessoa, seja nossa colega de trabalho, nosso amigo, seja a pessoa por quem nos apaixonamos,  essa pessoa, que achamos que nunca tínhamos visto antes, afinal já se cruzou connosco no passado, num sítio qualquer.  

E isto é algo que me tem acontecido recorrentemente, uma e outra vez. Algumas histórias são quase mirabolantes. Como aconteceu quando tirei uma fotografia ao nosso grupo de amigos à saída de um concerto (de Cradle of Filth) e bem mais tarde, quando olhamos para aquela fotografia com atenção, e vemos ali a cara de uma pessoa, que ali ficou por acaso, e constatamos que essa é uma pessoa que até estamos a conhecer e a sair naquele momento, e que até vivia bem longe de nós na altura. 

Por estes dias foi com uma improvável colega de trabalho. De-mo-nos conta disso, enquanto estávamos em amena cavaqueira, a falar de música - ela que até é DJ - e me dizia que até gosta de Rammstein, Marilyn Manson, mas deixava bem claro que não gostava de Metal, que já tentou ouvir e tal, mas que não gostava, quase como se fosse pecado gostar de tal coisa, quase como se fosse um fetiche sexual inconfessável que desmentimos frontalmente! Mas subitamente, numa sucessão de músicas que meteu, escolhe um vídeo de Cradle of Filth (que se pode ver abaixo) e diz-me que esteve num concerto no Hard Club em que nós também lá estivemos!



Assim só por mero acaso, Cradle of Filth terá sido uma das bandas que mais me marcou, e que mais vezes terei ouvido os seus álbuns, ainda no tempo da cassete e do Walkman, virando a cassete de um lado para o outro. E a nossa improvável colega de trabalho, que diz não gostar de Metal, já esteve num concerto de Cradle of Filth! O que é que ela estaria a fazer ali afinal? Não lhe perguntei nem interessa. O que é interessa é que, improvavelmente, já nos cruzamos por aí.