Apesar de nem sequer ter entrado a concurso, a palavra do ano é, sem qualquer margem para dúvidas: "Spinunviva". Só que, vá lá saber-se porquê, ninguém achou por bem considerá-la no concurso de miss simpatia das palavras do ano da Porto Editora.
Começamos a ouvir falar da Spinunviva em fevereiro, quando no dia 15 o Correio da Manhã fez esta primeira página e voltou ao assunto nos dias seguintes. Posteriormente também o Expresso, que já tinha divulgado o escândalo da casa de Espinho, apareceu com mais informações do caso.
Mas a verdade é que fomos para eleições mas o governo caiu - e não tinha de cair, bastaria unicamente substituir o primeiro-ministro - no entanto os eleitores acharam mesmo que um agente imobiliário avençado por debaixo da mesa era mesmo a pessoa mais preparada para gerir os destinos do país.
Spinunviva é claramente a palavra do ano e que deitou um governo abaixo, mas, com jeitinho, ainda irão considerar que "imigração" é que é.
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