Tinha acabado de sair da Adega, um dos restaurantes onde almoço e que também serve petiscos, e eis se não quando um gato (os meus colegas disseram que pelas cores é uma gata) começa a chamar por mim. Aproximo-me e começo a fazer-lhe umas festas e por aí estive um bom bocado, até reparar que faltavam quatro minutos para pegar ao trabalho.
"Bem, tenho que ir", e ela salta do muro para o passeio e começa a vir atrás de mim, e fê-lo ainda uns quantos metros.
As gatas da rua reparam em nós porque não andam com a cabeça curvada no telemóvel ou a tirar selfies, porque, infelizmente, hoje já ninguém repara em ninguém na tua. Só mesmo os animais.
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