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Talvez não seja preciso dizer que gosto muito de ler o El País porque, quem por aqui passar, deve-se ter apercebido que, cada vez mais, vou partilhando textos, crónicas, opiniões vindos quer do El País ou do La Vanguardia, dois dos vários jornais que vou lendo quase todos os dias. Traduzo e partilho aqui porque desta forma, se algum dia mais tarde quiser reler eles estão aqui para mim. Caso contrário, provavelmente nunca mais saberei onde os encontrar. E, quem sabe, talvez possa ser útil a alguém.
E é muitas vezes no El País que fico a par do que se passa com os mais jovens, novas modas ou "tendências" como agora se diz.
Mas neste caso não é uma surpresa. A minha própria colega de 24 anos, de quem eu gosto muito, há não muito tempo disse-me que já tinha pensado em aumentar os lábios. Ao que terá ouvido uma resposta de escárnio e muita crítica da minha parte!
Mas mais recentemente mostrou-me uma foto de uma amiga, que tem vinte anos, depois de umas injeções de - e deixa-me lá ver como é que se escreve - depois de umas injeções de ácido hialurónico e devo confessar que aquilo não é propriamente bonito de se ver. A beleza custa não é? Ainda que agora cada injeção esteja mais barata, até 500€.
E isto vem, precisamente, na mesma linha do artigo do El País que eu tinha lido. A média de idades das mulheres que passaram a usar este tipo de procedimento (a palavra tratamento parece-me abusivo) passou dos 35 anos para os 20 anos e há mesmo menores a querer aumentar os lábios. Tudo, ao que parece, fomentado pelas influenciadoras e filtros das redes sociais.
A par da uniformização de pensamento temos a uniformização física. Todos pensam exatamente o mesmo ditado pela mesma propaganda que paga. Todos falam exatamente da mesma maneira abrasileirada e todos parecem o mesmo. O futuro é top, mano! Tem a mesma pele de golfinho, as mesmas mamas e cus grandes e os lábios grossos preenchidos de imbecilidade. E cérebros muito pequeninos.
Olá! Bom dia e Bom Ano!
ResponderEliminarIsto das redes sociais, está provado frita a mioleira a muita gente.
Acho gravíssimo chegar a preocupar mentes tão jovens, que mexem no tamanho do peito antes de serem mães, que mexem no tamanho dos lábios antes de terem rugas, ou nas nádegas só porque.....
Passam fome se for preciso para pagar algo e terem um corpo que não é o seu. Não se sabem amar. Como podem saber amar alguém ?
Bom dia e bom ano para si também!
EliminarBom, redes sociais ou anti-sociais! O problema maior não é a rede social em si mas o algoritmo que está programado para levar as pessoas a não estar em contacto com os seus amigos (como era inicialmente o intuito) mas sim a ver determinados conteúdos e a reagir a eles de diferentes formas, seja reagindo de forma agressiva e interagindo ou para estar indefinidamente a fazer scroll. Isto dos jovens e da cirurgia estética, para mim, é uma aberração.