sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

As Pessoas Com as Vacinas São como os Cães Pela Comida!


É extraordinariamente interessante como funcionam as pessoas e os comportamentos de grupo. Foi-se falando da chegada das vacinas, que eu confesso que não estava à espera que fosse para breve, até porque já nos tinham dito que chegariam em Setembro. Olhando à minha volta, mas principalmente para o que ia lendo nas redes sociais, parece que ninguém queria ser vacinado (eu incluído). Os motivos eram os mais variados, porque foi feita depressa demais, porque não sabemos que efeitos podem causar; pessoas que escrevem nos jornais falaram até em alterações do ADN (que outras rapidmente se aressaram a desmentir) e por aí a fora com as mais variadas teorias da conspiração, associadas ao Bill Gates, que isto é mas é tudo para nos controlar, com um chip incorporado na vacina!

Entretanto no dia 8 de dezembro as primeiras pessoas do mundo começaram a ser vacinadas no Reino Unido. Mas em Portugal, avançava-se na imprensa, no dia 16 de dezembro, que apenas 39% das pessoas estavam disponíveis para tomar a vacina no imediato. A vacinação foi avançado e foram sendo difundidas cada vez mais imagens e informação sobre o assunto, e, estranhamente, oito dias depois, os 39% de portugueses que estavam dispostos a tomar a vacina passaram para uns incríveis 98%! 

As pessoas não são muito diferentes dos cães. Quem já teve cães sabe que eles agem exatamente da mesma forma. Se deitarmos qualquer coisa para um cão comer, ele muitas vezes chega, olha, e dá meia volta. Mas, se de repente aparece outro cão que olha e começa a comer com grande vontade, então o primeiro regressa e é capaz de começar a rosnar porque também quer comer a mesma comida que antes não gostava! (

Foi precisamente o que aconteceu este ano com as vacinas da gripe em que o governo comprou vacinas mais do que suficientes para todos os grupos de risco mas depois não chegaram. Foi o que aconteceu com o papel higiénico dos supermercados e com muitas outras coisas que desapareceram das prateleiras. 

Muitas vezes o ser humano nem é um cão mas sim um macaco de imitação. 

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