domingo, 26 de agosto de 2018

Coisas que se Completam Anos Depois

Três anos depois completei a triologia "Antes do Amanhecer". 
Sim, logicamente que não precisaria de tanto anos. Bastaria pegar em pouco mais de dez euros, comprar o filme e ter a coleção completa. Mas se algum leitor-fantasma me lesse há algum tempo, saberia que eu não preciso de ter tudo no imediato. O prazer está na viagem, não está em chegar ao destino depressa. Até porque, quanto mais depressa alcançarmos o que desejamos, se calhar, mais depressa matamos a coisa desejada.


Foi uma das melhores amigas que conhecendo-me muito bem, me, apresentou o primeiro filme, naquele que foi o seu grande amor da sua vida: o seu Sony Vaio. E, soube por estes dias, ainda está aí para as curvas, ao contrário daquele que o veio substituir, e que rapidamente deu o peido em três tempos.

De imediato fiquei encantado com o filme. Acho mesmo que tem a melhor cena de engate de sempre . Seria também com esta amiga que iria ao cinema ver este último "Antes da meia-noite". E se o primeiro filme é o mais encantador e romântico e, se o segundo é  sobre tudo aquilo que poderia ter sido e não foi porque quando somos mais jovens cometemos o erro de achar que iremos encontrar imensas pessoas ao longo da vida com as quais iremos ter aquela cumplicidade, este terceiro e último filme (até ver) é menos fácil de se gostar, porque é o constatar de que, com o passar do tempo, as relações têm o seu desgaste e as pessoas acumulam frutrações e, ao contrário do último episódio das novelas, essa coisa do "viveram felizes para sempre" não existe.

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