"Acho que dos meus seguidores és o único que não usa maquilhagem".
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Estaríamos em 2006 ou 2007, por aí. Certo dia reparo num dos jovens que fazia trabalho temporário lá na empresa. Ele tinha uma cara estranha. Não é que o gaijo tinha as sobrancelhas aparadas, de onde já nasciam novos pelos? Já antes tinha reparado, que os pelos das mãos peludas de um colega, que até tinha responsabilidades de chefia, tinham, subitamente, desaparecido! Desde logo percebi que estava aberta a Caixa de Pandora: não faltaria muito para que em breve eu fosse um autêntico homem das cavernas!
Maquilhagem nos homens, para mim, era coisa de bandas de Black Metal. E é curioso que a esse respeito, agora até me lembro de certa vez ter ido a casa do Tião, um colega do secundário. O Tião tinha o cabelo comprido, preto, abaixo dos ombros. Era baixinho e magro, e andava de Vespa. E andava também com umas camisolas um bocado rotas.
Certo dia ele fazia anos e íamos jantar num qualquer tasco do Porto com amigos dele, e ele disse para eu ir lá a casa dele. Um casarão. com vista privilegiada para o rio Douro, e com, por exemplo, uma bateria no quarto onde eu me pus para lá a bater como se percebesse alguma coisa daquilo. Ele pediu-me para eu o pintar com umas pinturas que comprou para o efeito. E pediu-me que o pintasse como um dos gaijos dos Immortal (na imagem), e eu até acho que a coisa nem correu mal.
Certo dia ele fazia anos e íamos jantar num qualquer tasco do Porto com amigos dele, e ele disse para eu ir lá a casa dele. Um casarão. com vista privilegiada para o rio Douro, e com, por exemplo, uma bateria no quarto onde eu me pus para lá a bater como se percebesse alguma coisa daquilo. Ele pediu-me para eu o pintar com umas pinturas que comprou para o efeito. E pediu-me que o pintasse como um dos gaijos dos Immortal (na imagem), e eu até acho que a coisa nem correu mal.
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