Quem venceu não teve mérito nenhum. O mérito foi todo de quem perdeu.
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Eu apesar de há muito não acompanhar o desporto (porque não tenho televisão) até gostava de ver a carinha laroca da tenista que venceu, certamente com uma carinha bem mais feliz que esta que ali meteram, que até mete medo ao susto, mas isso para o nosso jornalismo de trazer por casa não interessa nada.
Meteram nas cabeças ocas dos jornalistas - classe que cada vez menos respeito - que só vendem as notícias negativas, e pronto, é isto que temos de aturar. E mesmo que isso seja verdade, e eu aceito que assim o seja, pois o ser humano interessa-se muito pelo negativo, pelo escândalo - basta ver que, pelo menos em Portugal, sempre que há um acidente na auto-estrada num sentido, rapidamente dá-se outro acidento no outro sentido, tão simplesmente porque os condutores de imediato abrandam a marcha para ver se conseguem vislumbrar algum corpo retalhado aos bocados - acho que os jornalistas têm uma responsabilidade, pedagógica se quiserem.
E mesmo que assim seja, mesmo que as notícias escabrosas vendam mais, os grandes grupos que dominam os média, e que são muito poucos e que cada um domina vários jornais e várias revistas, deveriam ter a responsabilidade de tentar influenciar as pessoas para o bem ou para o melhor. Fala-se muito na responsabilidade social das empresas, mas no fundo tudo isso são balelas. O que importa é vender, e quanto mais escarro jornalístico nas notícias melhor, mais se vende, e para isso basta só ver qual o jornal mais lido do país.
P.S: Bem, lá fui informa-me devidamente, e de facto, apesar da senhora não ser nenhum portento de beleza física, acho que em Portugal até venderia muito bem, pois toda a gente parece ficar logo com a roupa interior molhada mal vê uma coisa amarela de olhos azuis.
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