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segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

Conversas Improváveis (78) - Pensar à Empresário

Ultimamente e, fruto do mero acaso, de duas pessoas que se encontram para uma venda informal, tenho-me vindo a encontrar com vários empresários. E é curioso também analisar que, a maioria dos meus clientes, por certo é de um nível socio-económico elevado, e não é porque o que quer que eu tenha para vender seja caro, mas sim porque quem tem dinheiro quer fazer a melhor compra possível e compara sempre preços. 

Desta vez tínhamos estado à conversa, por telemóvel, um bom bocado de tempo. Retive aquele pensamento de que até no jardim vivemos de modas: primeiro foram as orquídeas, as estrelícias, depois as plantas aromáticas, as proteas, e agora vivemos a moda dos catos e das suculentas. E se o vizinho tem, eu também quero ter.  

Ele tinha pedido a um funcionário para vir com ele buscar um cato bastante grande que eu tinha à venda porque o carro comercial que ele tinha era maior para acondicionar a planta. Até que, de repente, comenta-se sobre o meu carro, um chaço de 1995. O homem que, logicamente tem um belo Mercedes, curiosamente tem também um Toyota Starlet igual ao meu, mas de cinco lugares, ao passo que o meu é só de dois, o que permite que, apesar do carro ser pequeno, tenha uma mala muito generosa. 

Lá me perguntou quantos quilómetros tem o meu carro, e, surpreendentemente, disse-me que gosta muito mais do Starlet que tem do que do Mercedes. Porque é pequeno e estaciona em qualquer lugar, porque é muito económico e porque não avaria. É um Toyota!  

Bom, isto leva-me a concluir que já ando a pensar à empresário!

# Conversas Improváveis - O Filho do Empresário

terça-feira, 12 de outubro de 2021

Há Patrões que Não Querem Trabalhar


Por estes dias muito se tem falado e ouvido que há muitos empregos sem um único candidato, e vários empresários deste país, a queixar-se que as pessoas não querem trabalhar, que preferem ficar em casa com subsídios do que aceitar um trabalho. Coitados, não conseguem encontrar trabalhadores para a agricultura ou para as vindimas, trabalhos tão bons e bem remunerados.  

Eu gostaria de deixar aqui uma mensagem de solidariedade para com estes empreendedores porque eu compreendo-os muito bem. Também eu tenho andado por aí com 665€ na mão, a querer comprar o novo Land Cruiser, e acreditam que ninguém mo quer vender?

É mesmo revoltante. Há pessoas que, de facto, não querem mesmo trabalhar nem fazer dinheiro. Preferem ficar lá com os carros empatados do que vender por um preço perfeitamente justo e aceitável. Mais, eu até me sujeito para ser pago e ficar com o carro - tal como muitos trabalhadores se sujeitam a pagar para trabalhar a recibos verdes - mas nem mesmo assim me querem vender o raio do carro.