Há muitos anos, a médica de família incentivou o meu avô, pessoa do campo e rijo como um pêro, saudável e pouco dado a gripes, incentivou-o a tomar a vacina da gripe. E ele lá acabou por aceder, final, os médicos, supostamente, devem saber o que dizem.
Resultado: passado pouco tempo, apanhou uma valente gripe como nunca se lembrava de ter tido! "Nunca mais tomo o raio da vacina da gripe" disse.
Resultado: passado pouco tempo, apanhou uma valente gripe como nunca se lembrava de ter tido! "Nunca mais tomo o raio da vacina da gripe" disse.
Há poucas semanas, ainda antes da vinda deste frio gélido que assola Portugal, a minha colega de trabalho disse-me que ao fim da tarde ia tomar a vacina da gripe, apesar de nem sequer costumar ficar com gripe. Desde logo a preveni "não tomes porque de certeza vais ficar doente"! E eu mesmo, que sou doente crónico, e que tal como ela tenho uma doença auto-imune, disse-lhe que nunca tomei a vacina da gripe, apesar de já ma terem prescrito inúmeras vezes, e mesmo estando a tomar imunossupressores há seis anos, nunca tive nenhuma gripe.
Resultado? Já há duas semanas não tinha andado muito bem, melhorou mas voltou a piorar, e esta semana foi andando sempre mal, com muita tosse, até ter mesmo que ter faltado ontem ao trabalho.
Custo/benefício é sempre a ponderação que devemos fazer em tudo. Já aquando da suposta enorme pandemia que vinha aí em 2009 - parecia o Passos Coelho a anunciar a vinda do Diabo! - que acabou por ser um fiasco, mais de metade dos médicos e enfermeiros, grupo de risco por lidar com doentes, não quis ser vacinado contra a gripe A (H1N1)por considerar que os benefícios eram muito poucos em face dos efeitos secundários.
E se os próprios médicos não a tomam, com que lata é que incentivam e prescrevem a vacina da gripe aos outros? Se calhar é porque há muita gente a ganhar muito dinheiro com a venda das vacinas não?
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