Passaram agora três meses, desde que milagrosamente arranjei emprego, (mais ou menos) na minha área de formação e é tempo de fazer uma primeira análise. Milagrosamente, porque apesar das estatísticas mentirosas, arranjar emprego continua muito difícil em Portugal. E a estatística é mesmo isso "eu como um frango, tu não comes nenhum, então em média, comemos meio frango cada um"! Depois porque o consegui pelos meus meios; porque a concorrência é muita, e porque era uma só vaga; e porque escolheram um gaijo com o cabelo pelo cu, não o corto há três anos e parece que isso fazia muita confusão a muita gente, apesar de eu saber que isso seria o menor dos meus problemas. Mas numa primeira análise, diria que a coisa acabou por sair muito melhor que a encomenda, mesmo considerando o sério risco de ter de ir visitar as cuzudas.
Foram três entrevistas em três anos, e à terceira foi mesmo de vez. É o terceiro emprego, no terceiro município diferente. E pela terceira vez, tenho o terceiro nome diferente. Já fui P. e já fui J. finalmente sou tratado pelo meu nome.
Foram três entrevistas em três anos, e à terceira foi mesmo de vez. É o terceiro emprego, no terceiro município diferente. E pela terceira vez, tenho o terceiro nome diferente. Já fui P. e já fui J. finalmente sou tratado pelo meu nome.
Os três músicos.
Depois de ter trabalhado com um guitarrista virtuoso-madafaka-satânico e com um rapaz que agora anda por aí com muito sucesso (ainda ontem via-o no programa do Álvaro Costa) à terceira, uma senhora, ex-vedeta da cena, que cheguei a ver várias vezes ao vivo.
Se eu fosse de acreditar nestas coisas dos números, diria que tudo isto dos três tinha um qualquer significado místico. De repente até me lembro da frase da astróloga que conheci num bar, "tu para mim és um três"... Mas não, creio que, no máximo, significa só que perdi os três...no que ao trabalho diz respeito claro!
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