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quarta-feira, 28 de maio de 2025

Estou Emocionado com a Vossa Inteligência

Depois de se ter sabido que houve ciganos a votar no partido que odeia ciganos e comunistas muito satisfeitos com o trabalho do PCP na sua autarquia, mas a achar que o melhor é votar nos fascistas para o parlamento, já sem falar nas mulheres que votaram no partido que as quer proibir de votar e de mandar no seu próprio corpo, terminamos hoje o dia - nem de propósito, 28 de Maio, dia do golpe de Estado que instaurou uma ditadura em Portugal - com a contagem dos votos para as legislativas de 2025 a saber que os emigrantes votaram em massa nos partidos anti-imigração (tal como eles)!


quarta-feira, 21 de maio de 2025

Legislativas 2025 - Tudo Isto é Triste, Tudo Isto é Facho

 Na sequência da descoberta que o primeiro-ministro tinha uma empresa para ser avançado por debaixo da mesa, fomos para novas eleições, porque o homem é como o outro - para ser mais honesto do que ele é preciso nascer duas vezes - e não quis esclarecer nada e vai daí, cai outro vez o governo e tivemos novamente eleições. 

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Esperava-se que tudo ficasse na mesma e, na prática, foi o que aconteceu, mas, o grave, é a direita, sozinha, e sem o PS poder rever a Constituição. O que se calhar ninguém estaria à espera é que - depois dos roubos das malas, dos nazis, da pedofilia e o diabo-a-sete - que o partido ilegal tivesse quase tantos votos como o PS, que caiu bastante; e que o Bloco de Esquerda ficasse sem bancada parlamentar, à custa da movimentação dos eleitores para o LIVRE que, diga-se, não me convence. Sim, o Rui Tavares é um grande historiador e escritor e parlamentar, tem boas ideias, mas o partido ainda vive muito - à semelhança do CH - à custa dele. E ainda há coisas ali que me deixam de pé atrás, sem falar naquela ideias de gastar à toa o orçamento do Estado em armas. O LIVRE é uma espécie de novo PS, onde, diga-se, o próprio Rui Tavares já esteve, como esteve no Bloco de Esquerda. 

Passei a noite eleitoral à conversa com três mulheres, duas amigas, e a ex-colega de trabalho. As três mandaram mensagem a manifestar-me a sua estupefação. 

À minha piada "20% das mulheres andam a deitar-se com fachos", uma resposta improvável: "foi o meu caso" e, quando descobriu, passou quatro meses a dormir no sofá e depois pô-lo a andar.

Outra, filha de pai espanhol, diz-me que não deve ser difícil obter a nacionalidade espanhola, que se for o caso casamos e eu também obtenho também a nacionalidade! 

Eu decidi deixar de seguir toda a gente que segue a conta do quarto pastorinho de Fátima e a partir de agora, sempre que vir alguém a partilhar merdas do partido ilegal será imediatamente bloqueado. 

É assustador pensar que vivemos rodeados de fascistas - "ai não lhes chamem isso, coitadinhos, são só revoltados" - pois, mas é isso que acabam por ser ao votar no partido racista, xenófobo e misógino. Uma em cada quatro pessoas que foi votar, votou no CH, é assustado tamanha ignorância. 

Ficou claro - escrevi - que, a maioria dos portugueses, quer trabalhar mais horas e receber menos; quer ter ainda mais dificuldades para comprar ou arrendar casa; que a Saúde Pública fique ainda mais doente e a educação com menos professores; que o país é para eucaliptar e é preciso meter as mulheres na cozinha e que as touradas são cultura. 


Como em toda a Europa, com a feliz exceção dos nossos vizinhos espanhóis, o vírus da ignorância espalha-se. Chegou mais tarde, mas acabou por chegar a Portugal. 

Apesar de todas as contingências que estou a viver, saí de casa para ir votar. Acordei às cinco da manhã da noite eleitoral com a revoltante constatação: o meu voto foi para o lixo e não serviu para eleger ninguém. No fundo valeu tanto como se tivesse ficado em casa. 

Vi depois também a declaração da candidata a deputada em quem votei, socióloga de formação: 

"Sei também de forma muito triste, que as pessoas que estão a celebrar a redução da bancada parlamentar do Bloco de Esquerda, são aquelas que mais irão precisar de nós no futuro.

Não é segredo para quem por aqui passa e me lê, que, à semelhança de Sócrates, não me revejo minimamente na democracia. Mas é mais revoltante ainda quando, depois de ter visto os jornalistas a levar ao colo o quarto pastorinho de Fátima, vermos que os nossos concidadãos, são uma cambada de idiotas a votar em quem os irá esmagar. Mas é lidar, talvez o idiota seja eu, e a vida dos portugueses vá ficar muito melhor. Pelo menos para a Spinumviva já ficou. 

domingo, 18 de maio de 2025

O Fascismo Tira a Tosse

"Cada vez mais médicos fumam Camel".

Este é um cartaz de 1946 que vendia a ideia que fumar fazia bem à saúde, afinal, até os médicos os fumavam. Hoje todos sabemos que fumar mata. Infelizmente, muitos, esqueceram-se que o fascismo também mata.



Não vi nenhum debate, não perdi tempo com os tempos de antena. Não me deixo seduzir por sorrisos cínicos, por candidatos com a voz colocada junto do cantor popular plagiador, ou com implantes capilares e cabelos imaculadamente pintados para esconder as brancas. Não me iludo com promessas bacocas. Voto de forma útil naqueles que me representam. 

quarta-feira, 14 de maio de 2025

André: o Diabo Está Nos Detalhes

Chego a casa do treino e tenho uma mensagem da minha colega de trabalho:
- Então o Ventura sentiu-se mal?
Bom, eu não sabia de nada, mas fui logo ao céu (Bluesky) para tentar saber o que se passou. E comentei logo sem me ter inteirado dos detalhes, porque a cartilha da extrema-direita é sempre a mesma, seja com Trump ou Bolsonaro, e já se esperava que acontecesse o mesmo com Ventura. 

Falou-se em ataque cardíaco mas o diagnóstico acabou por ser azia! "Uma doença que está para o enfarte como os rateres da mota estão para os tiroteios" (Jovem Conservador de Direita)

Eu já estive internado quatro vezes em dois hospitais diferentes. Nunca até hoje vi um doente ser internado num hospital público com relógio de pulso e depois acordar de camisa! Se o doente não vai prevenido com pijama de casa, o hospital fornece dos seus.
 
André: se é para fazer uma encenação de vítimazinha estilo facada de Bolsoanro, então faz a coisa a sério, de forma convincente, porque este teatro que fizeste num 13 de Maio saiu quase pior que a encenação que aconteceu na Cova da Iria em 1917. 

É que o Diabo está nos detalhes.