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segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Agradecimento à Camport

Como é sempre mais fácil dizer mal que bem, acho que também convém sublinhar bem quando alguém age de forma extremamente correta para connosco, mais ainda quando se tratam de empresas que, por norma, hoje em dia, só querem vender e se estão a borrifar para os clientes. E está quase a passar um ano mas, mesmo assim, não quero deixar de o assinalar aqui no blogue. 

Há uns bons anos comprei umas botas Camport. Como gostei do primeiro par acabei mesmo por depois ter comprado um outro um pouco diferente. Custaram-me na altura 60€. 

As primeiras ainda duraram bastante, mas tiveram um problema, que foi, as solas terem-se partido completamente a meio. Tudo bem, deitei-as ao lixo e continuei com o segundo par. Ora eu só uso botas no Outono-Inverno, maioritariamente quando chove ou com os dias frios. Não é propriamente um calçado que eu use muito, porque com bom tempo uso calçado mais leve. Mas passado algum tempo, aconteceu de novo o mesmo com as segundas botas. De novo o raio da sola partiu-se a meio. 

As botas depois da última caminhada
Esta situação deixou-me um pouco chateado, visto que, uma marca tão conceituada como a Camport deveria ter padrões de qualidade elevados. No entanto desta feita não deitei as botas fora, porque ainda por cima, tirando a sola, as botas estavam novas!

Então o que fiz? Contactei a Camport, expus a situação, expliquei que as botas já não tinham garantia, mas que ainda estavam novas, e quis saber se eles substituíam a sola e qual seria o orçamento. De imediato me responderem, e pediram mesmo "encarecidamente" que lhes enviasse as botas para analisarem a questão das solas. 

Entretanto fiquei à espera de notícias, e qual não é o meu espanto quando me devolveram as botas com as solas substituídas, completamente novas, e não me cobraram nem um cêntimo pelo trabalho. 

Tão habituado que ando a ser tão maltratado pelas empresas, que quando alguém assume um erro e faz um pequeno mimo ao cliente, que até fico surpreendido quando, se calhar, ser bem tratado no serviço após venda deveria ser a regra e não a exceção. 

Aqui fica o meu agradecimento público à empresa portuguesa de calçado Camport pela forma impecável como tratou desde caso. 

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Quanto duram umas sapatilhas Quechua baratas?

Estranhamente, não sei porquê, mas é já a terceira vez que vou falar de calçado aqui no blogue. E posso assegurar que não é nenhum fetiche! Da primeira vez manifestei a minha estranheza, e até revolta, para com uma marca de calçado (Merrel) que me custou os olhos da cara, e em que a sola se desfez rapidamente. Agora vou falar do oposto, de um par bem barato.

E por norma as pessoas tendem a achar, onde por vezes também me posso incluir,  que artigo caro é muito bom, - umas Merrel de 80€ deve valer bem o investimento - e que artigo barato não presta, o que não é de todo verdade. Se não vejamos. 

Fez agora dois anos que comprei umas Quechua Arpenaz 50 por 13€. Ora bem, é fácil fazer as contas, as Merrel que comprei davam para comprar 6 pares destas Quechua! Mas logicamente que não estamos a falar do mesmo segmento, mas mesmo assim, calçado muito mais caro, deveria, em proporção, durar muito mais.

Quando comprei as minhas Quechua na Decathlon, ouvia uma senhora a dizer para um rapaz, que até tinha ali umas bonitas, mas que eram "muito baratas"! O melhor seria mesmo comprar outras, da mesmíssima marca, mas pelo dobro do preço! E eu ouvia aquilo, enquanto pensava precisamente o oposto! São mesmas essas baratas que eu vou comprar! E comprei mesmo.


Eu quando compro calçado, a primeira coisa que faço, é dobrá-lo e perceber se é minimamente confortável. Calçado que não vergue facilmente é para esquecer. Lembro-me de certa vez ter comprado umas Berg na Sportzone, só porque estavam baratas e mais não fosse usava-as para jardinar, mas foi dinheiro quase deitado ao lixo. Extremamente duras, nada confortáveis. 

Estas Quechua eram leves e passavam nesse teste. Restava, como é lógico, saber quanto iriam durar, mas isso só depois de as comprar poderia depois saber. E duraram até agora, dois anos, mas a duração de algo que se gasta tem de se analisar quanto se usou, pois se estiveram no caixote, podem durar uma vida toda!

Bom, estas sapatilhas foram de facto muito usadas nestes dois anos, mas muito mesmo, grande parte do tempo no trabalho (foi para isso que as comprei) e ainda em algumas caminhadas, e por exemplo, fizeram comigo os Picos da Europa. E dois anos depois, é este o estado delas:




Depois de dois anos intensos a carregarem-me muitos dias, começam agora a descascar na biqueira, contudo, a sola mantém-se completamente intacta e apesar do mau aspeto ainda estão completamente funcionais, e como tal devo dizer que estas Quechua baratas estão aprovadas para o custo que têm.

sábado, 23 de julho de 2016

Sanjo

Tive umas brancas. Deveria ter treze ou quatorze anos, por aí, quando tive umas Sanjo e lembro de correr nas aulas de educação física com elas. E lembro de serem muito confortáveis. E foram as únicas que tive, até porque a marca faliu há vinte anos. Entretanto  voltou de novo, com novos donos, em 2009, mas de Sanjo, que é como quem diz São João da Madeira, já não têm nada. Segundo a Wikipedia, a produção foi feita inicialmente na China, e retomou, depois em Portugal, mas numa fábrica do concelho de Mafra. 

As pessoas têm ligações emocionais com determinadas marcas, e mesmo eu, que estou longe de ser um consumidor típico, não fugirei à regra. Lembro-me ainda, por exemplo, de umas sapatilhas que tive ali pelos vinte e um, vinte e dois, umas Airwalk todas pretas, muito confortáveis e que duraram e duraram e duraram. E isso ficou memorizado na minha cabeça. Tal como, por exemplo, o nome Merrel está gravado pelos piores motivos


E há já uns anos tinha-me registado no site da Sanjo e ia recebendo no e-mail as novidades deles, sem que até ao momento lhes tivesse comprado o que quer que fosse. Mas eis se não quando, recebi um talão com 50% de desconto, mas mais importante que isso, reparei que tinham disponíveis um modelo completamente preto, sem solas brancas e sem toda uma paleta de cores do mais variado possível. Eu gosto de coisas básicas, preferencialmente de uma só cor e relativamente discretas. Dispenso calçado com cores fluorescentes ou com luzinhas a piscar como os putos usam.

Mal vi que tinham uma pretas disponíveis no site com o meu número, de imediato comprei logo umas, e que me chegaram a casa sem mais nenhum custo associado.

Modelo K100 Preço 53.90  26.95