A história mais curiosa que trago da 1a visita à INATEL de Lisboa, foi ver a boa disposição da equipa da Caixa Geral Depósitos, que tem um casal português de etnia asiática. Na bancada, enquanto o marido jogava contra o Ruben, a senhora que quase consegue falar mais do que eu e que, qual general coloca as tropas na ordem - "é assim que bloqueia"?; "e tu tens que te concentrar mais" - vira-se para mim e puxa o assunto da política.
"Então, e já sabe em quem vai votar"? Claro que sei!, respondi, e falei-lhe das minhas inclinações políticas, e comecei por dizer, "sabe, eu sou de esquerda"...
Diz-me que vai votar na Marta Temido. E querendo saber em quem eu ia votar lá lhe disse que o meu voto iria para uma mulher, mas para a Catarina Martins. "Já não é mau..." e de seguida fala-me das famílias políticas europeias e da preocupação com a extrema-direita, e diz-me que devemos reforçar a família socialista porque a direita se vai aliar à extrema-direita.
Mas eu não faço voto útil. Ou melhor, o meu voto é-me sempre útil. Útil ao que me parece melhor dentro do leque de opções que tenho disponíveis.
Desportivamente creio que obtivemos a melhor classificação possível para o nosso nível. E como referi, em tom de brincadeiras aos colegas, saímos aqui da aldeia e acabamos por ir a Lisboa derrotar dois bancos!
Fomos muito bem recebidos e eles têm lá umas belas instalações, ainda que, naquele espaço todo não haja nada de comes e bebes! Coitados dos lisboetas!
Mas o mais interessante foi, em véspera de eleições europeias do dia 9 de julho, estive em Lisboa no primeiro campeonato nacional, e acabei por estar na bancada a discutir ciência política com a capitã duma equipa adversária!
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