Há meses que não falávamos. Quer dizer, falar é como quem diz porque o nosso método preferencial, que foi ficando há mais de dez anos, sempre foram as mensagens em vez da viva voz da chamada.
Contactei-a esta semana querendo saber como é que vão as coisas.
E mensagem vai, mensagem vem, falámos de como as pessoas nos desiludem.
"Poucos são como nós que gostamos de nos dar de coração e alma e acabamos por fazer de palhaços".
Não raras vezes fiz e vou fazendo de palhaço precisamente porque não raras vezes julgo os outros pelos meus próprios valores. Infelizmente depois acabamos por nos aperceber que só somos apreciados enquanto podemos ter algo de útil.
De qualquer das formas, apesar de "fazes bem e não sabes a quem", acho que nunca nos devemos arrepender de fazer bem aos outros apesar de algumas vezes se receber ingratidão. E estamos sempre a tempo de corrigir a forma de proceder, porque não espere beijinhos quem dá sapatadas.
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