Até ontem, eu nunca tinha entrado num ginásio. Nem numa sala de judo, de boxe ou num ringue de hóquei em patins. "Isto é tudo muito old-school" disseram-me no ginásio. E de facto reparei que aquelas máquinas diabólicas que estavam naquele ginásio já deviam ser quase tão antigas como as G3 portuguesas usadas na guerra colonial!
Quando desconhecemos determinada coisa, como eu desconhecia (e ainda desconheço) o que é um ginásio, vamos criando uma imagem (certa ou errada) baseado em tudo aquilo que ouvimos acerca. E até hoje o que eu sempre achei, é que um ginásio é um sítio onde ninguém gosta de ir para fazer o que se lá faz. A ideia que tenho (e que pode ser errada) é que as pessoas pagam uma mensalidade, que automaticamente sai da conta bancária, para se obrigarem a fazer algum exercício físico que na verdade não gostam de fazer, porque se gostassem iam correr, andar de bicicleta, ou compravam até uma ou duas máquinas de treino para ter e usar confortavelmente em casa quando lhes apetecesse.
Então, para se obrigarem a fazer algo que detestam, as pessoas pagam bom dinheiro, todos os meses, para se obrigarem a fazer exercício. Porque se não mais lá puserem os pés, o dinheiro continuará a sair e ficam com a consciência pesada, e lá vão elas, quando calha, uma ou duas vezes por semana, forçarem-se a fazer algo que não gostam.
E isto só pode ser um negócio genial, afinal, vende-se algo que as pessoas não precisam, que não gostam de fazer, mas só porque é moda e fica bem fazer, lá vão para os ginásios fazer o que não gostam de fazer e que podiam fazer sem gastar um tostão.
E até ontem nunca tinha entrado num ginásio, numa sala de judo, de boxe nem num ringue de hóquei em patins.
Lá, vi diversos quadros nas diferentes salas. Alguém supostamente famoso, frases motivacionais e desenhos dos músculos do corpo humano. No chão da sala de judo, placas azuis, que pareciam peças de um puzzle gigante a cobrir todo o espaço. E na sala de boxe estavam pendurados vários sacos. Não pude resistir, apalpei-os e dei dois ou três golpes com as mãos. Mas achei mais interessante experimentar com os pés. E depois de pontapear vários sacos a meia altura, dei um pontapé no saco mais pequeno, todo preto, e o resultado foi achar que podia ter partido o pé de tão duro que aquilo era!
Até ontem nunca tinha entrado num ginásio, mas agora já fiquei a saber um pouquinho melhor como é. E uma das coisas que pensei foi: um ginásio é um sítio que cheira a chulé.
Então, para se obrigarem a fazer algo que detestam, as pessoas pagam bom dinheiro, todos os meses, para se obrigarem a fazer exercício. Porque se não mais lá puserem os pés, o dinheiro continuará a sair e ficam com a consciência pesada, e lá vão elas, quando calha, uma ou duas vezes por semana, forçarem-se a fazer algo que não gostam.
E isto só pode ser um negócio genial, afinal, vende-se algo que as pessoas não precisam, que não gostam de fazer, mas só porque é moda e fica bem fazer, lá vão para os ginásios fazer o que não gostam de fazer e que podiam fazer sem gastar um tostão.
E até ontem nunca tinha entrado num ginásio, numa sala de judo, de boxe nem num ringue de hóquei em patins.
Lá, vi diversos quadros nas diferentes salas. Alguém supostamente famoso, frases motivacionais e desenhos dos músculos do corpo humano. No chão da sala de judo, placas azuis, que pareciam peças de um puzzle gigante a cobrir todo o espaço. E na sala de boxe estavam pendurados vários sacos. Não pude resistir, apalpei-os e dei dois ou três golpes com as mãos. Mas achei mais interessante experimentar com os pés. E depois de pontapear vários sacos a meia altura, dei um pontapé no saco mais pequeno, todo preto, e o resultado foi achar que podia ter partido o pé de tão duro que aquilo era!
Até ontem nunca tinha entrado num ginásio, mas agora já fiquei a saber um pouquinho melhor como é. E uma das coisas que pensei foi: um ginásio é um sítio que cheira a chulé.
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