domingo, 21 de dezembro de 2014

Mais depressa se apanha um cusco...

Domingo, solstício de inverno, mais um dia gélido. Depois de deixar o sol aquecer um pouco - afinal é domingo e um gaijo tem direito a ficar mais um bocado na cama - decidi-me a fazer uma coisa de gaijos! Lavar o cavalo! O meu cavalo preto, de quatro rodas obviamente! Por estes dias já parecia mais castanho de tanta sujidade que já tinha. E eu gosto dele é preto e não castanho!

Cavalo lavado, fui até junto do espaço das tartarugas, ver se andavam à superfície da água. Enquanto isto, os vizinhos (pai, filho, neto e cão) tinham ido dar uma volta pelo monte. Estavam a chegar mesmo junto a mim, sem me ver claro, e ouço o filho: "Com este sol as tartarugas devem estar cá fora"! De seguida, começa a remexer nas heras e solta um "Agora já não dá para se ver nada"! E de imediato o pai "Está calado que ele está aí". E eu, a dois metros, do lado de dentro a ouvir.

Pois é. É que eu plantei as heras, precisamente para não se ver nada para dentro. É essa a sua função!

O portão estava aberto, era muito mais fácil pedir para as ver, e eu até tinha todo o gosto em as mostrar. Mas é sempre mais fácil tentar cuscar sem ser visto. O problema é quando estão a ser observados e nem sabem.

2 comentários:

  1. Hehehe :D Pois, imagino que o rapaz deva ter curiosidade pelas tartarugas, afinal é uma criança! :D Mas fico contente que as heras estejam a cumprir a sua missão :)

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    1. Não! Quem andou lá a mexer foi o pai, mais velho que eu!
      Sim, em breve aquilo ficará impenetrável :)

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